sábado, 31 de janeiro de 2015

Minha Família, Meu Celeiro - Encerramento de Campanha


Durante o mês de janeiro, toda nossa igreja esteve empenhada na campanha “Minha Família, Meu Celeiro”. Foram 27 dias interruptos de períodos de oração, onde em cada reunião, uma família era escalada para realizar o devocional, enquanto outras eram o alvo principal de nossas preces, e assim, oramos especificamente por cada núcleo familiar da congregação. Esta foi sem dúvidas uma caminhada árdua e cheia de espinhos, exigindo de cada um grande esforço e um empenho sacrificial. Mas a jornada valeu a pena, pois quem se propôs a trilhar esta vereda, certamente chegou ao final muito melhor do que estava no início.

Neste sábado, 31/01/2015, nosso Pr. Wilson Gomes fez questão de encerrar a campanha com chave de ouro, e para isso convidou o Ev. Paulo Estevam, um grande especialista em campanhas e amigo de longa data desta igreja, para ministrar uma unção especial sobre todas as famílias. O preletor lançou mão do texto de Josué 24:15, quando o líder israelita se posiciona em ralação as escolhas de sua família, declarando que “eu e minha casa serviremos ao Senhor”.  Explanou então sobre a fidelidade de Deus em cumprir integralmente todas as promessas sobre a vida de quem toma uma posição de servo e se dedica integralmente aos desígnios do Senhor, sendo obediente aos seus mandamentos e compromissado com sua verdade, dispostos a praticar o amor e a misericórdia. O Ev Paulo também louvou ao Senhor com toda a igreja e orou pelos dons do Espírito, trabalho este que culminou em salvação de almas.

Como ratificado a cada dia desta campanha, o Pr. Wilson Gomes ressaltou que a família deve ser um refúgio de proteção, paz e felicidade, e que devemos trazer Deus para o centro de nossa vida familiar, entregando a ele o controle de tudo o que temos e tudo o que somos, e assim, se cumprirá em nosso lar as palavras do Salmo 128:

“Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor. O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel."

Ev. Paulo Estevam

Aniversariantes de Janeiro

Parabéns aos aniversariantes de Janeiro! 





Informe Gospel - Edição de 5º Aniversário

Nosso informativo chega a sua 61º edição comemorando uma data histórica: 5 anos de existência. Nosso Informe começou sem grandes pretensões, impresso em papel sulfite, e devido ao baixo orçamento, em preto e branco. Nossa primeira tiragem, por exemplo, foi de apenas 50 exemplares. 

Com o passar do tempo, o trabalho apaixonado de nossa equipe e maior investimento financeiro, o informativo vem se mantendo em constante melhoria, nos aspectos gráficos e no conteúdo, se tornando inclusive uma valiosa ferramenta de evangelismo da igreja.

Nossa Edição Especial de fevereiro, comemora em grande estilo nossas “Bodas de Madeira”, falando sobre “Graça e Misericórdia”, num texto evangelístico especialmente editado para trazer uma luz sobre o grande amor de nosso Deus para com o pecador. A “Palavra Pastoral” apresenta “Um Ciclo de Vida e Vitória” e no quadro “Histórias da Nossa Gente”, o irmão Ronaldo Almeida nos conta como recebeu “Uma nova chance” após sofrer uma tentativa de assassinato.

Nosso informativo traz também todas as informações sobre o “1º Encontro Missionário de Estiva Gerbi”, ressalta a campanha “Minha Família, Meu Celeiro”, presta uma homenagem póstuma aos irmãos Abílio, Kleber e Zilda, traz as datas comemorativas e os aniversariantes do mês, além do humor gospel e da agenda completa de fevereiro.

O Informe Gospel nº 61, poderá ser retirado gratuitamente em nosso tempo na rua Silvio Aurélio Abreu, 595, Jardim Florestal – Estiva Gerbi, a partir deste sábado, 31 de janeiro.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Kadoshi - A Santidade de Deus

 
Deus não é um dentre muitos; Ele é o Único. A palavra Santo (Kadoshi) significa “singular, separado, distinto de todos os outros”.
 
A santidade de Deus é uma demonstração vivida de contraste. O clamor triplo dos serafins - “Santo, Santo, Santo” - expressa o grau superlativo da santidade divina. Este atributo de Deus não apenas o separa do pecado, mas também enfatiza sua retidão em contraste com nossa pecaminosidade.
 
A santidade não consiste naquilo que Deus faz, mas em quem Ele é. O Senhor jura por sua santidade (Amós 4.2) e por si mesmo (Amós 6.8), pois ambos soam a mesma coisa.
 
Uma vez que todos os atributos de Deus fluem em sua santidade, não existe nele nenhum vestígio de impureza, iniquidade, injustiça, inverdade ou abuso de poder.
 
As pessoas que vem a santidade de Deus têm sempre duas reações: um anseio crescente por Ele, e a certeza de que Ele é Deus, enquanto elas são apenas suas criaturas.

Bom Final de Semana.... Beijos.

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

EBD: A crise de fidelidade na Igreja



Texto Áureo
Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor.
Efésios 1:4

Verdade Aplicada
A crise de fidelidade tem afetado vários setores da Igreja, ocasionando a perda da unidade, dificuldades na adoração e a perda de sua identidade ética e missionária.

Textos de Referência
Efésios 4.20, 21, 25, 32

Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus.
Por isso, deixando a mentira, fale cada um à verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.
Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo vos perdoou.


Cartas Vivas

A palavra grega “ekklesia”, que na língua portuguesa se traduz por “IGREJA”, etimologicamente significa “alguém que é chamado para fora”. Ela é formada de uma preposição - “ek” (fora) - e de um verbo - “kaleo” (chamar), logo, é transliterada por “chamar para fora”, mas também pode ser entendida como “assembléia”.  Ekklesia, no sentido prático, designava uma convocação de homens para a guerra. Jesus escolheu este termo para identificar a organização que estava implantando na Terra antes de sua ascensão aos céus, usando-a pela primeira vez em sua conversa com Pedro registrada no texto de Mateus 16:18. Neste contexto teológico, “Ekklesia ou Igreja” trata-se de um grupo específico que ao receber o chamado do Evangelho de Cristo (chamado este que é universal), abandonam suas velhas práticas, renunciam a si mesmos, tomam a cruz sobre os ombros e passam a seguir Cristo, tendo seu modo de agir, pensar e viver, lapidados de acordo com os ensinamentos de Jesus. São pessoas que embora vivam no mundo, do mundo não são mais; pois vivem a vida baseados na fé do Cristo encarnado. Viviam num círculo vicioso de pecados e longe da vontade divina, mas foram “chamados para fora” e agora fazem parte do Reino de Deus.

Já nos primeiros dias da Igreja como “instituição”, alguns parâmetros foram estabelecidos sobre como deveria ser sua postura em relação ao próprio Cristo e aos homens. Primeiramente, eles foram obedientes a ordenança de Jesus para ficaram em Jerusalém até serem revestidos de poder. Este fato se sucedeu cerca de dez dias após a ascensão do Messias, quando o Espírito Santo foi derramado sobre os 120 remanescentes que perseveravam em oração. Lucas nos dá detalhes deste importante evento em Atos 2:1-4, e ainda revela que através de um único sermão, quase três mil almas se converteram naquele dia (Atos 2:41). O crescimento da Igreja era assombroso, mas a essência do cristianismo se mantinha inalterada. Antigos e novos cristãos viviam em perfeita e ampla união, praticando com perseverança os ensinamentos apostólicos. Havia na alma de cada crente grande senso de temor e respeito. A comunhão era cultivada de uma forma onde todos pudessem assentar fraternalmente  numa única mesma mesa e realizar a mesma oração. Os apóstolos pregavam com grande autoridade e poder sobre o “Cristo Ressuscitado”, realizando muitos prodígios e sinais no nome de Jesus. Entre eles não havia gente necessitada, pois os que possuíam mais, vendiam suas propriedades e bens, depositando os valores aos pés dos apóstolos, para que fosse distribuído entre os que mais precisavam.  Este com certeza é “o” modelo a ser seguido pelas igrejas de qualquer época e em qualquer lugar, mas que infelizmente, o tempo aliado ao egoísmo humano, tem conseguido corromper.

O grande desejo de Cristo para sua Igreja, é que ela seja um diferencial neste mundo que jaz no maligno, um farol para guiar os perdidos rumo a um porto seguro, uma luz intensa e incessante em meio as trevas. Somos uma carta viva (e aberta), escrita pelo próprio Deus e enviada aos homens para testificar sobre Jesus, assim como agiam os primeiros cristãos, cuja atividade, foi brilhantemente resumida por Lucas: Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo.  Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos (Atos 2:46-47).

Ultimamente, a Igreja vive dias difíceis, pois estamos passando por um momento dramático e angustiante. Alguns acontecimentos se abateram sobre o Corpo de Cristo e alteraram seu conceito diante da sociedade. Sua visão ficou ofuscada, sua missão comprometida, sua unidade abalada e sua comunhão fragmentada. É bem certo que enfrentamos crises em várias dimensões, porém, a área mais atingida é a da fidelidade.  Atualmente, percebe-se que a Igreja enfrenta crise em várias áreas e os princípios mais prejudicados são: a unidade, a comunhão e a ética.


Crise de Fidelidade

De acordo com a mente de Cristo e Seus ensinos deixados nos evangelhos, a unidade deve ser um fator de identificação da Igreja (João 13:34-35; 15.12). Entretanto, é exatamente a falta de unidade que mais ocorre nesses dias. Isso indica que estamos em crise, pois somos um povo dividido. A igreja de Corinto representa tipicamente o comportamento de uma igreja sem unidade (I Coríntios 1:10). Eles tinham problemas no culto, nas relações entre os irmãos, nas relações familiares e a igreja ainda tinha aqueles que se dividiam em grupos ou partidos (I Coríntios 1:11-13). Em Filipenses 2.1-5, Paulo escreve sobre a importância vital da unidade cristã. Ele afirma que a unidade espiritual da Igreja é produzida por Deus. Para a igreja em Éfeso, ele confirma que a unidade é construída sobre o fundamento da verdade (Efésios 4:1-6). Essa unidade não é externa, mas interna. Não se trata de unidade denominacional, mas espiritual, pois fazemos parte da família de deus e estamos ligados ao Corpo de Cristo (I Coríntios 12:27). Ainda exortando os irmãos filipenses, o apóstolo aponta que, para vencer a crise da unidade, devemos nos afastar do partidarismo e da vanglória.

A palavra grega “Koinonia” significa comunhão. A ideia básica inserida aqui é compartilhar. As escrituras sempre enfatizam a necessidade da Igreja ser um espaço de vivência comunitária, fraterna e amiga. Essa prática foi entendida pelos primeiros cristãos como de importância tal que faz parte do indispensável Credo apostólico luterano – “Creio na comunhão dos santos”. Essa comunhão envolve o no Corpo de Cristo os salvos de todos os lugares e de todas as épocas. O sentido básico de “Koinonia” é compartilhar alegrias e tristezas (Romanos 12:15). Associada a essa noção está a ideia de responsabilidade, isto é, membros do Corpo de Cristo que têm compromisso uns para com os outros viverão a comunhão dos santos. É comum vermos as igrejas serem marcadas por divisões tolas, quase sempre por motivos fúteis. Muitas sofrem prejuízos de todos os tipos quando os membros não vivem em harmonia e união. Precisamos viver intensamente a comunhão, pois ela também faz parte da razão de ser da Igreja no mundo.

Provavelmente é no campo da ética em que vivemos nossa maior crise. Muitos líderes e crentes em geral estão se esquecendo que a Igreja é sal da terra e luz do mundo e estão se deixando levar pelo espírito de corrupção que domina este mundo (Mateus 5:13-16). Líderes que se corrompem, compram e não pagam, envolvem-se em negócios escusos com políticos desonestos e negociam, inclusive, o próprio rebanho. Seguramente, deriva-se dessas ações a nossa recente falta de credibilidade. Oque antes era referência de confiança, hoje é visto com outros olhos. O mundo passou a ver a Igreja como um lugar de exploradores por causa de uns poucos que nos envergonham. No entanto, a Igreja de Cristo, salva e remida, é formada de homens honestos. Será que Deus está satisfeito com crentes mentirosos e desonestos? Que compram diplomas e títulos? Com servos que se aproveitam de políticos desonestos para tirarem vantagens pessoais? Com líderes que contribuem para que a Igreja do Senhor vá para a justiça e até para a imprensa por negócios escusos? Com pessoas que negociam até os votos da Igreja em campanha eleitorais? Estará o dono da obra, o Senhor da seara, satisfeito conosco?


A tríplice missão da Igreja

A ordenança de Jesus para os seus discípulos foi para que eles pregassem o Evangelho a toda criatura, em todos os cantos da terra. Assim, a Igreja foi gerada com um DNA evangelístico e missionário. Porém, antes de sair ao mundo para evangelizar, a IGREJA precisa primeiramente adorar. Não simplesmente cantar canções bonitas no domingo, de olhos fechados e mãos levantadas, mas adorar em espírito e verdade, dia e noite, noite e dia. Adoração não é status ou mero devocional, é estilo de vida. Questão de escolha. Ser adorador é viver por Deus, em Deus e para Deus. É entregar a ele o que temos o que somos e o que queremos e desta forma viver a sua vontade. É sonhar seus sonhos e querer seu querer. Dedicar ao Senhor nossos dias, nossos atos e nossa vida, vivendo de forma que cada segundo, cada gesto de nossas mãos, cada pensamento e palavra que se pense ou diga, seja para honra e Glória do Pai. Este é o dever primário da Igreja, adorar ao Senhor com toda a força de sua existência.

Mas a igreja adoradora ainda não está completamente apta para impactar e ganhar o mundo. Pois antes de “encarar” o desafio da evangelização, ela precisa se “EDIFICAR”. E é aí que a ação do Espírito Santo se torna vital dentro da comunidade eclesiástica. Por atuar em uma esfera completamente espiritual, a ação prática do Espírito Santo na congregação depende exclusivamente das “ferramentas” disponibilizadas a ele no mundo físico, ou seja, os crentes dispostos a isto.

A Edificação é um tema recorrente no Novo Testamento e pode ser entendida como um processo constante pelo qual Deus mantém ativa e produtiva sua igreja na Terra (I Corintos 3:9, II Coríntios 10:15, Efésios 2,21, 3:17, 4:12-16 e Colossenses 2:7). Evidentemente, cabe a nós (humanos) cuidarmos dos aspectos práticos e materiais da obra, tais como templos, equipamentos, suprimentos em geral, sendo que todos estes elementos são viabilizados através dos dízimos, ofertas e com uma gestão eficiente. Mas a Igreja também tem necessidades espirituais e precisa ser gerida por um ser espiritual (O Espírito Santo). Essa “capacitação sobrenatural” é a forma que Deus trabalha em sua igreja buscando o fortalecimento e o aperfeiçoamento de todos os que estão em Cristo. O cristão precisa ter a consciência de que é proveniente do pó da terra. Assim sendo, somos vasos de barro na mão do oleiro e é necessário que estes vasos estejam desembocados para que o Espírito Santo os encha com o óleo precioso da unção. O apóstolo Paulo nos advertiu em II Coríntios 4:7 que a excelência do poder que há em nós vem e é de Deus, e ele deposita seus tesouros dentro de vasos comuns. Uma vez que o crente entende que ser cheio do Espírito é uma dádiva concedida e não um mérito conquistado, ele estará apto a exercer com dignidade as atribuições que o Espírito lhe conceder.

A fim de capacitar a IGREJA para a grande obra à ela destinada, o Espírito “presenteia” indivíduos com “poderes” sobrenaturais e os capacita a realizar “obras” além da capacidade ou compreensão humana. Esse poder concedido não visa engrandecimento de pessoas, mas sim o crescimento e fortalecimento da comunidade, edificando o Corpo de Cristo. A essa capacitação que os “membros” da Igreja recebem, chamamos numa forma geral, de “DONS ESPIRITUAIS”. Através de seu Espírito, Deus distribuiu entre seus servos esses “equipamentos espirituais” que otimizam o trabalho do Espírito Santo entre nós para potencializar na Igreja o cumprimento do “IDE” de Jesus (Marcos 16:15).


A crise de fidelidade na missão da Igreja

A missão da Igreja é tríplice: ela deve ministrar a Deus, aos seus membros e ao mundo. Compreendemos então sua missão para com Deus, sua missão para consigo mesma e sua missão para com o mundo. A adoração é essencialmente a missão da Igreja com Deus. Em Colossenses 3.16, Paulo encoraja a Igreja a cantar “salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração”. A adoração na Igreja não é meramente um preparo para outra coisa; ela é em si mesma o cumprimento de um dos grandes propósitos da Igreja, cujos membros foram criados para o louvor e glória de Deus (Efésios 1:20). O ministério da Igreja a seus membros é realizado por meio do fortalecimento espiritual e da edificação destes para que ela possa apresentar “todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1:28). Em Efésios 4:12-13, os líderes com dons na igreja foram dados para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério e para edificação do Corpo de Cristo até que cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus; ao estado de homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo.

A missão da Igreja para com o mundo é realizada pela pregação do Evangelho a todas as pessoas no mundo, seja por meio de palavras, seja por meio de atitudes. Em Mateus 28.19, Jesus ordena aos Seus seguidores que façam discípulos de todas as nações. Para vencer a crise de fidelidade a essa missão, a Igreja deve envolver não somente no evangelismo, mas também em assistência aos pobres e oprimidos (Gálatas 2:10; Tiago 1:27), e, consequentemente, todos os membros devem fazer o bem a todos.


Características de uma Igreja fiel

A Igreja que supera as crises de unidade, comunhão e ética, e tudo aquilo que compromete sua missão, certamente possui características de uma Igreja fiel, que vence as influências mundanas. Um exemplo marcante de Igreja frutífera são os cristãos tessalonicenses (I Tessalonicenses 1:5-8). Eles levaram a grande comissão de Cristo a sério (Mateus 28:18-20). Serviram de exemplo para outros cristãos, pois difundiam o Evangelho por onde quer que fossem (I Tessalonicenses 1.7-8). Levaram o Evangelho para toda a cidade, e, muito além de suas fronteiras físicas, para a região da Macedônia até a região da Acaia. Certamente esses cristãos discipulavam outros crentes e evangelizavam os incrédulos. Sem dúvida, outras igrejas foram fundadas graças à propagação do Evangelho que brotou daqueles irmãos. A Igreja é um enorme celeiro e um grande depositário de vocações, talentos, recursos e potenciais. Neste sentido, seu papel deve ser o de orientar os membros para o serviço à sociedade. Refletindo o nosso chamado para sermos sal e luz. Temos de avançar na questão da solidariedade através da conscientização. Como no sentido original da palavra “igreja” (que vem do grego “ekklesia” e significa “assembleia de santos”), precisamos recuperar a nossa vocação histórica de agentes de transformação e esperança.

O testemunho social da Igreja deve invadir as feiras e praças da cidade, o ambiente de trabalho, a escola, a universidade, entre outros. A fé cristã não cabe entre quatro paredes. Quando seguimos a Cristo devemos contextualizar a verdade, refletindo a imagem de Deus no serviço, na proclamação, na compaixão e no amor (João 13:15; I Pedro 2:21). Segundo o escritor cristão Richard Mayhue, salvo a igreja de Jerusalém, nenhuma outra igreja esteve tão intimamente ligada à expansão missionária quanto a de Antioquia (Atos 13:1-4). Ele aponta alguns princípios básicos e eternos que contribuíram para o sucesso da referida igreja. Primeiramente, a partida de Paulo e Barnabé foi motivada e direcionada pelo espírito Santo (Atos 13:2), isto é, estava de acordo com o chamado e vontade de Deus, e não de homens. Em segundo lugar, a igreja confiou os dois obreiros a Deus e os encarregou de promover a expansão do Evangelho, ou seja, foram enviados pelo Espírito Santo e pela igreja local. Entendemos aqui que Paulo e Barnabé estavam debaixo de cobertura espiritual (Atos 13:3). Outro ponto a ser observado é que a igreja cedeu de boa vontade seus melhores homens, Paulo e Barnabé, em obediência à orientação do Senhor (Atos 13:4). Ela não foi mesquinha nem individualista em reter ou limitar a obra de Deus na vida dos seus servos e permitiu que o processo no campo missionário tivesse continuidade. Ela não tentou, de forma egoísta, segurá-los para si. Sendo assim, é preciso que a igreja atual reflita e repense sua recente prática missionária. O nosso Mestre já direcionou o caminho a ser trilhado e não podemos pensar em missões de forma diferente. Missões, que inclui o evangelismo local e às nações (Atos 1:8), não é o título, nem cargo. É trabalho sério. Desse modo, sempre debaixo da orientação do Espírito Santo, urge para pregarmos a Palavra a todo o mundo (Marcos 16:15), a tempo e fora de tempo (II Timóteo 4:2).

Temos que conhecer quem é Jesus. Você tem que conhece-Lo e permitir que Ele perdoe seu pecado e que derrame amor de deus em seu coração. Então você poderá perguntar a Ele: “Senhor. O que quer que eu faça?”. Não pense que Cristo imporá uma lista enorme de coisas que não pode fazer. Quando se caminha com Cristo, você pode fazer o que quiser, pois Cristo fará você querer a vontade de Deus. E hoje a vontade de Deus para a Igreja é que estendamos nossa mão para o próximo. A Bíblia nos ensina que temos de nos tornar pessoas que se importam com os outros. Nossa prioridade é para com os membros do Corpo de Cristo, particularmente com a Igreja Perseguida. Quando nos dirigimos a eles, nós os encontramos abertos para receber o amor de Deus, a única resposta à perseguição. A batalha não será ganha com tanques ou com armas no campo de batalha. A batalha real será travada por aqueles que estão cheios do Espírito Santo de Deus. Pessoas que se disponham a ir e proclamar Jesus Cristo. Que levem a Palavra de Deus (Irmão André, fundador das Portas Abertas).


Um caminho mais excelente

A obra de Deus exige muito mais comprometimento do que geralmente empregamos. Até fazemos nossa parte com zelo e rigor, mas o Evangelho exige bem mais que isso, pois faz-se necessário entrega e paixão, virtudes que só são possíveis quando a chama do primeiro amor continua acessa ininterruptamente.  

Muitos consideram I Coríntios 12 como sendo um texto sobre “dons espirituais” concedidos a Igreja e I Coríntios 13 como um texto sobre o “amor”. Porem, quando removermos as divisões numéricas, veremos que na verdade, ambos são um único texto visceral e contínuo; que aprofunda e amplia um único assunto:  

Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular. E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? são todos doutores? São todos operadores de milagres? Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria (I Coríntios 12:27-31; 13:1-3).

O aconselhamento do apóstolo para que a Igreja busque incansavelmente o revestimento espiritual é conciso e fundamental; mas não para por aí. Paulo passa a discorrer sobre um “caminho mais excelente”, uma base sólida onde todo ministério eclesiástico deve ser fundamentado: AMOR.  Nele se resume a fé cristã, todo o mandamento divino e a vida cotidiana do cristão. Em sua essência, aliás, podemos considerar que o amor é o maior de todos os presentes dados por Deus ao ser humano, seja no privilégio de ser amado ou na capacidade de amar.   É necessário entender que o amor cristão exercido diariamente não deve ser dado a nós por Deus, mas sim desenvolvido por nós para Deus. Primeiramente porque Deus já nos amou e por amor Jesus Cristo deu sua vida por nós e agora, imersos neste amor, precisamos desenvolver um amor genuíno por aqueles que nos cercam e para com o nosso próprio Senhor. O amor é a base da nossa pregação, é o lema de nossa cruzada celeste, a motivação de nosso serviço e a coluna cervical dos frutos espirituais. O sustentáculo da fidelidade Um caminho muito mais excelente!

Para vencermos a crise de fidelidade instaurada na Igreja, precisamos repensar nossa espiritualidade, nossa ética e nossa unidade. Devemos redescobrir a vontade de Deus através de Sua Palavra e sermos uma Igreja verdadeira, capaz de superar todos os seus desafios e vencer seus dilemas contemporâneos. 

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Para conhecer os princípios e passos para uma jornada cristã íntegra e frutífera através da FIDELIDADE, venha participar neste domingo, (01/02/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94  - Editora Betel
Fidelidade - Lição 5  
Comentarista: Pr. Reginaldo Cruz Ferreira

Comentários Adicionais (em vermelho)
Pb. Miquéias Daniel Gomes 



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Vídeo: Quo Vadis

Em 1951, estreava nos cinemas estadunidenses um filme que marcaria história e se tornaria em um dos maiores clássicos de todos os tempos – “Quo Vadis?” – que numa tradução literal do lati, pode se entendido como “Para onde vais?”. 
Como todo grande clássico, o filme recebeu uma releitura mais moderna em 2001, através do cinema polonês, numa superprodução dirigida por Jerzy Kawalerowicz, tambem baseada no homonimo de Henryk Sienkiewicz. 
Após três anos em campanha, o general Marcus Vinicius retorna a Roma e encontra Lygia, por quem se apaixona. Ela é uma cristã e não quer nenhum envolvimento com um guerreiro. Mas, apesar de ter sido criada como romana, Lygia é a filha adotiva de um general aposentado e, teoricamente, uma refém de Roma. Marcus procura o imperador Nero, para que ela lhe seja dada pelos serviços que ele fez. Lygia se ressente, mas de alguma forma se apaixona por Marcus. Enquanto isso, as atrocidades de Nero são cada vez mais ultrajantes, incluindo jogar os cristãos para os leões. Quando o imperador queima Roma e culpa os cristãos e a perseguição se acentua. Conseguirá Marcus salvar Lygia e a sua família?  O cristianismo prevalecerá contra tamanha perseguição? Quo vadis?


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Biografia: Hudson Taylor




Hudson Taylor nasceu em Yorkshire na Inglaterra em 1832, em um lar evangélico. Quando criança, Hudson costumava ouvir o seu pai falar sobre a China: - Pôr que não há mais missionários que vão para a China? - Há milhões de Chineses que não sabem absolutamente nada sobre Jesus - reclamava seu pai.

O pequeno Hudson com apenas 5 anos dizia: - Eu vou, eu serei um missionário na China! - Seus pais sorriam e entreolhavam-se, pois Hudson era uma criança muito frágil e estava constantemente enfermo. Ele só conseguiu ir para a escola aos 11 anos, mas aos 4, já sabia ler e escrever, pois aprendera com seu pai.

Aos 13 anos, Hudson se afastou do evangelho. Não sentia o desejo de ler a Bíblia, nem tão pouco de orar. Também foi nessa época que Hudson passou a trabalhar com seu pai, que pacientemente lhe ensinou a medir, misturar e preparar remédios. Podia ler os grossos livros de medicina que pertenciam a seu pai. Aos 17 anos, aconteceu uma coisa que transformou a vida de Hudson. Era seu dia de folga, sua mãe viajara e ele não tinha nada para fazer. Procurou alguns livros para ler, achou um folheto e foi para a estrebaria, deitou-se confortavelmente no feno e começou a ler. Este folheto falava sobre a obra consumada de Cristo. Naquele momento percebeu que precisava aceitar a salvação em Jesus Cristo. Ajoelhou-se e agradeceu pela salvação de sua alma. Ele ficou tão feliz que precisava contar para alguém! Resolveu contar para sua irmã Amélia, mas fez ela prometer que não contaria a ninguém. Quando sua mãe chegou de viagem, Hudson correu para encontrá-la. - Tenho boas notícias!  - Ele exclamou. - Eu sei, estou muito alegre com as notícias que você tem para me contar. – Disse-lhe a mãe. - Como a senhora ficou sabendo? Amélia contou? - Não, há duas semanas senti um grande desejo de orar por sua salvação. Fui para o quarto e orei por você. De repente, soube que Deus respondeu e agradeci.

Hudson estava feliz, aos domingos quando terminava o chá da tarde, ele e Amélia começaram a visitar pessoas. Entregava folhetos e falava de Jesus. Lia diariamente a sua Bíblia, acordava às 5:00 da manhã para estudar a Bíblia. O desejo de ir para a China, cada dia crescia em seu coração. Certo dia, conheceu uma bonita jovem, professora de música. Ele a amava profundamente, resolveu conversar com os pais da moça, pedindo-a em casamento. Os pais responderam, sim! Mas, ele teria que desistir da China. Por um momento pensou em desistir, mas lembrou-se dos milhares de chineses que não conheciam o Senhor Jesus. O namoro foi desfeito. Hudson foi para a Faculdade de Medicina, em Londres. Ele estava ocupado, estudando e trabalhando no Hospital da Faculdade. Certa ocasião, ficou gravemente enfermo. O médico o aconselhou a ir para casa, colocar a casa em ordem, pois ele iria morrer. Hudson lhe respondeu: - Acho que não vou morrer, pois a China espera por mim!" - Deus não permitiu que Hudson morresse. Após algumas semanas, estava de volta aos estudos. Em 19 de setembro de 1853, aos 21 anos de idade, Hudson subiu a bordo do navio "Dumfries" e navegou em direção à China. A viagem duraria 5 meses.

Ao chegar em Shangai, ficou hospedado em um quarto de um missionário inglês. Pôr longas horas, Hudson estudava a língua chinesa. Alugou um barco onde transportava uma sacola de remédios e instrumentos médicos. Tinha centenas de folhetos evangélicos e novo testamento que doava àqueles que sabiam ler. Certa vez, Hudson e o outro missionário estavam indo para outra cidade chamada Tungchow. - É melhor não irem lá. É uma cidade muito má -  Advertiu um amigo chinês. Mas, Hudson não desistiu. Ao chegarem, os soldados começaram a bater em Hudson e no outro missionário. Decidiram levá-los ao Mandarim, que atenciosamente ouviu Hudson explicar a razão de sua vinda. O Mandarim mandou servir chá aos missionários e pediu aos soldados que os protegessem. Hudson logo se identificou com o povo chinês. Cortou os cabelos e os tingiu de preto, e ficou com uma longa trança preta. Usava roupas e calçados típicos dos chineses e comia com palitos. Quando Hudson mudou para uma cidade chamada Ning-pô, transformou o sótão de sua casa numa escola para meninos, e a outra parte, em uma enfermaria e um refeitório, onde alimentava entre 40 e 70 famintos. A noite, a mesma sala virava um salão de cultos, onde ensinava a Palavra de Deus. Perto dali, havia uma escola para meninas chinesas, cuja professora inglesa chamava-se Maria Dyer, que veio a ser sua esposa. Durante a semana Maria juntava as crianças na sala e as ensinava a ler e a escrever, usando como texto a Palavra de Deus, Hudson tratava os doentes, dava de comer aos pobres e pregava a palavra, e foi convidado a assumir um hospital. Houve muitas decisões, mas uma marcou a vida do missionário.

O senhor Ni era um líder religioso. Certo dia passava em frente a missão e decidiu entrar. Após o culto, o senhor Ni aceitou a Cristo e fez a seguinte pergunta: - Há quanto tempo vocês conhecem essas boas notícia em seu país? - Há centenas de anos -  respondeu Hudson. - O que? -Centenas de anos? Só agora mandaram alguém nos contar? Eu pai procurou a verdade por mais de 20 anos e morreu sem encontrar. Com tantas atividades Hudson ficou muito doente. Em julho de 1860, ele, Maria e sua filhinha Gracie e o pintor cristão Wang Lae-Dyun, viajaram para a Inglaterra. Hudson foi examinado pelos médicos e aconselhado a não voltar a China. Ao contrário, orou ao senhor pedindo cinco missionários para China. Logo começou as fazer a tradução do Novo Testamento para o dialeto Ning-Po, pois não havia 11 províncias no interior que não tinha um missionário. Deus ouviu a oração de Hudson e enviou os cinco missionários. Deus falou ao seu coração que deveria pedir mais. Ele temeu e não obedeceu, sentiu-se triste e abatido. Decidiu obedecer e pediu 22 (2 para cada província). Deus os enviou. Retornaram para a China e fundaram a "Missão do Interior da China". Mas Deus ainda não estava contente e não permitiu que Hudson ficasse satisfeito, pois queria que orasse por mais obreiros.

Numa noite Hudson orou:  -  Senhor, envia-nos 70 missionários nos próximos 3 anos. - E agradeceram pelos missionários que Deus enviaria. Deus não os desapontou, enviou 78 missionários. Enquanto Hudson andava pelas colinas, vales e planícies do interior da China, pensava em milhares de pessoas que ainda não ouviram do Senhor Jesus. Orou ao Senhor pedindo 100 missionários para o próximo ano. Em 1887, chegaram 102 missionários. - Vamos pedir a Deus mais 1000 missionários em 5 anos! - Hudson viajou pela Europa, América e Austrália Em cada lugar falava da necessidade de mais missionários para a China. 1153 servos foram testificar de Jesus na China. Para Hudson cada homem, mulher e criança da China e de todo o mundo, era precioso. Ele dizia: -  "Teremos que responder à Deus se não lhes contarmos como serem salvos.

Em abril de 1905, com 73 anos, Hudson Taylor faz a sua última viagem à China. Sua esposa Jennie havia falecido, e ele tinha passado o inverno na Suécia. Seu filho Howard, que era médico, juntamente com sua esposa, decidiram acompanhar Hudson nesta viagem. Ao chegar em Xangai, ele visita o cemitério de Yangchow, onde sua esposa Maria e quatro de seus filhos foram sepultados, durante o seu trabalho naquele grande país. Após haver percorrido todos as missões estabelecidas pela sua pessoa, Hudson Taylor, estabelecido agora na cidade de Changsa, deitou-se numa tarde de 1905 para descansar, e deste sono acordou nas mansões celestiais. 

A voz que cinquenta e dois anos atrás havia dito a Hudson Taylor: “Vai à China”, agora estava dizendo: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; ENTRA NO GOZO DO TEU SENHOR!”

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O que é Armagedom?

Este texto é uma postagem original do site Got Questions.

A palavra “Armagedom” vem da palavra grega “Har-Magedone”, que significa Monte Megiddo. 

Essa palavra passou a ser um sinônimo da batalha futura na qual Deus vai intervir e destruir os exércitos do Anticristo como predito em profecia bíblica (Apocalipse 16:16; 20:1-3, 7-10). 

Milhões de pessoas vão fazer parte da batalha do Armagedom, pois grande parte das nações unirão suas forças para lutar contra Cristo.

O local exato do vale do Armagedom não é claro porque não existe nenhuma montanha chamada Megiddo. No entanto, já que “Har” também pode significar monte, o lugar mais provável é a área campestre e cheia de montes ao redor da planície de Megiddo, umas sessenta milhas ao norte de Jerusalém. Essa região tem sido o local onde mais de duzentas batalhas aconteceram. A planície de Megiddo e a Planície de Esdraelon vão ser o lugar principal para a batalha de Armagedom, que vai enfurecer toda a região de Israel até a cidade edomita de Bosra (Isaías 63:1). O vale do Armagedom era famoso por duas grandes vitórias na história de Israel: A vitória de Baraque contra os canaanitas (Juízes 4) e a vitória de Gideão contra os Medianias (Juízes 7). Armagedom também foi o lugar de duas grandes tragédias: A morte de Saul e seus filhos (I Samuel 31) e a morte do rei Josias (II Reis 23 / II Crônicas 35).

Por causa dessa história, o vale do Armagedom se tornou um símbolo do conflito final entre Deus e as forças do mal.

A palavra “Armagedom” ocorre apenas em Apocalipse 16:16:  - “Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom”. Essa passagem fala dos reis que são fiéis ao anticristo e se reúnem para um ataque final em Israel. Durante o Armagedom, Deus vai “dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira” (Apocalipse 16:19), e o anticristo e seus seguidores vão ser destruídos e derrotados.

Em termos populares, “Armagedom” se tornou um termo geral que se refere ao fim do mundo, não exclusivamente à batalha que segundo as Escrituras, acontecerá na Planície de Megiddo.

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domingo, 25 de janeiro de 2015

Uma festa completa


Mais que um culto. Uma verdadeira festa com tudo o que se tem direito e muito mais... Uma das prioridades de nossa igreja para 2015 é humanizar seus departamentos, o que consiste em trazer a igreja “instituição” para cada vez mais junto de seus membros. Organização e pessoas, caminhando lado a lado, se completando nesta jornada rumo ao céu. Já encaixado neste propósito especial, realizamos neste domingo, 25/01/2015, uma celebração especial para homenagear todos os aniversariantes de janeiro, com vídeo, bolo, refrigerante, apresentação musical e Parabéns pra Você... Tudo estava muito bem organizado e planejado nos mínimos detalhes, mas é claro, que nosso Deus prepara muito mais...

Recebemos a visita mui grata do Pr. Maximiliano Machado (Mogi Guaçu-SP), que dedicou a canção “Primavera” a todos os aniversariantes, incentivando-os a continuarem sonhando, inda que acordados. Outro visitante de luxo foi o Pr. Agnes Garcia (Mogi Guaçu SP), que testificou sobre a grande mudança que Deus é capaz de realizar, transformando a vida do homem que se entrega a Ele, promovendo um grande milagre em sua existência.  O Pr. Edson Marques (São Paulo SP), também nos honrou com sua ilustre presença, ministrando uma palavra dos céus ao nosso coração. E então, começamos uma série de homenagens.

Primeiramente, cumprindo a ordenança bíblica de “chorar” com os que “choram”, prestamos um tributo póstumo aos irmãos Zilda Anselmo e Kleber Ferreira, que descansaram no Senhor no último dia 20. Neste instante, nossos corações se unificaram com os corações das famílias enlutadas, e dividimos da mesma dor e da mesma esperança, e então cantamos todos juntos a soberania de Deus, sábio em suas decisões, e a importância de jamais baixarmos a “guarda” em meio as batalhas mais ferrenhas.

Também celebramos a vida e comemoramos juntos o aniversário de casamento dos irmãos Jucélio e Vanessa, e celebramos o sexto aniversário de ministério do Pr. Wilson Gomes e Pra. Márcia Gomes na cidade de Estiva Gerbi. Depois os aniversariantes do mês foram convidados a frente e receberam da igreja as felicitações pela “data tão querida”, e todos receberam uma oração especial. E aqui, aproveitamos para listar os aniversariantes de Janeiro, desejando a todos “muitas felicidades e muitos anos de vida!”

02 - Jéssica de Souza Silva
03 - Lincoln Geovani Olímpio
04 - Aparecida Silva do Vale
04 - Jairo de Paula Santana
05 - Jayane de Carvalho Correa
05 - Leticia Hilário Alves
07 - Hellen Almeida
07 - Vitor Wender Olímpio Mineti
09 - Evandro Antônio Correa
11 - Isabele de Souza Silva
12 - -Alexandre Claudio dos Santos
13 - Suzana Marques Beraldo
14 - Sara Alves Benedito
18 - Pedro Henrique da Silva Duarte
19 - Daniel Mateus Freitas
19 - Rafael da Silva
21 - Carlos Roberto da Silva
23 - José Orlando Costa
24 - Adriano Francisco da Silva
26 - Reinaldo Maria dos Santos
27 - Ana Claudia Sant´Ana de Paula
28 - Carlos Henrique Domingues
28 - Mauro Fernandes Franco
29 - João Vitor de Lima Donizete
30 - Marciana Rodrigues Domingues
31 - Edmilson dos Santos


sábado, 24 de janeiro de 2015

A inutilidade da ansiedade

Na noite deste sábado, 24/01/2014, o Pr. Wilson Gomes ministrou sobre os males inocorrentes de nossas ansiedades.  Este texto publicado originalmente no site “O Ultimato”, tráz uma importantíssima reflexão sobre este tema tão relevante em nossa caminhada cristã, retratando o desgaste e a inutilidade de nossas ansiedades, afinal de contas, como já disse Jesus: Por que viveis ansiosos?

A ansiedade crônica rouba alguns anos de vida, porque provoca um acentuado dispêndio de energia. Além de ser inútil, ela entristece, adoece — física e emocionalmente — e envelhece. O pior de tudo é que a ansiedade rotineira não prejudica apenas o ansioso, mas também aqueles que convivem com ele em casa, na igreja e no trabalho, incluindo o cônjuge, os filhos e os amigos.

É para evitar esse desperdício de saúde emocional e de alegria que Paulo condena a ansiedade e oferece uma alternativa aos ansiosos. Em última análise, a ansiedade, seja ela esporádica ou crônica, é uma violência contra Deus, porque obriga o ansioso a pôr em dúvida o cuidado que Deus dispensa mais ao ser humano que às aves do céu e aos lírios dos campos (Mateus 6:25-31). Jesus coloca o discípulo ansioso no mesmo nível dos pagãos, que vivem correndo de um lado para outro atrás do que comer, beber e vestir (Mateus 6:32). O Senhor se sente injustiçado com o comportamento ansioso de seus seguidores, porque a ansiedade rouba tempo e energia que deveriam ser gastos na difícil construção de seu reino (Mateus 6:33). Quanto mais tempo se gasta na tentativa de eliminar o vício da ansiedade, mais difícil é livrar-se dela. É por isso que o pastor cubano Rafael Cepeda escreve em seu livro O Tempo e as Palavras: “A preocupação é, talvez, o pecado mais universal, o mais esgotante, o mais bobo e o mais inútil”.

É bom fazer um inventário de nossas possíveis causas para a ansiedade, classificando-as em determinados grupos. Mesmo que seja longa, a lista certamente não será completa. Os motivos para a ansiedade variam de pessoa para pessoa e de circunstância para circunstância. Ao mesmo tempo que condena a ansiedade, Paulo ensina o caminho para livrar-se dela:

“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6-7).

O esquema é muito simples: toda vez que surgir uma preocupação, deve-se apresentá-la diante de Deus por meio da oração suplicante misturada com ação de graças, antes que essa sensação se transforme em ansiedade. A mistura de súplica com agradecimento faz bem, pois obriga a memória a enxergar e localizar as coisas boas da vida e os livramentos passados, diminuindo a tensão interna, encorajando a oração e trazendo a tranquilidade. O resultado não demora: a paz de Deus, “que ninguém consegue entender” ou “que é muito mais maravilhosa do que a mente humana pode compreender” ou “que transcende toda a compreensão humana, ocupará o lugar que seria da ansiedade (Filipenses 4:7). “Lancem sobre ele [Deus] toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (I Pedro 5:7).

Tanto um como outro aprenderam com Jesus, que mostrou a inutilidade da ansiedade (“Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?” – Mateus 6:27) e o cuidado de Deus (“Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé?” -  Mateus 6:30).