quinta-feira, 30 de abril de 2015

EBD: Moisés, o guia dos filhos de Israel


Texto Áureo
Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão. 
Salmo 77:20

Verdade Aplicada
Moisés teve o privilégio de guiar o povo hebreu, honra que seria lembrada de geração em geração.

Textos de Referência
Êxodo 16:4-7

Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu ponha à prova se anda em minha lei ou não.
Dar-se-á que, ao sexto dia, prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
Então, disseram Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: à tarde, sabereis que foi o SENHOR quem vos tirou da terra do Egito, e, pela manhã, vereis a glória do SENHOR, porquanto ouviu as vossas murmurações; pois quem somos nós, para que murmureis contra nós?


Depois do Mar

Após atravessar o Mar Vermelho, Miriã, a irmã mais velha de Moisés, liderou os israelitas numa grande festa de júbilo e celebração. Poucas horas antes, seus corações estavam tomados pelo medo, enquanto se viam encurralados em Pi Hairote, impotentes diante do oceano e indefesos contra o exército de Faraó, sem perspectivas ou esperanças. Mas agora, o mar era um obstáculo vencido e as ondas traziam para a margem os corpos desfalecidos dos egípcios, que a esta altura já não apresentavam qualquer perigo. Haviam sim motivos para comemorar, mas o que Israel não sabia é que aquele era apenas o primeiro passo de uma jornada longa e difícil, que se estenderia por quatro décadas. Para chegar ali, eles tiveram que atravessar muitos metros por entre as águas, mas agora haveriam centenas de quilômetros sob a areia escaldante do deserto. O Egito, derrotado e humilhado, daria lugar a dezenas de povos bárbaros e nações agressivas entre Israel e a terra da promessa. Tudo até ali, era na verdade uma preparação para coisas ainda maiores, batalhas mais acirradas e momentos de imensa tensão. A verdade é que antes do mar, todo trabalho fora feito por Deus e os hebreus assistiram ao próprio livramento de camarote.  Foi Ele quem escolheu e preparou Moisés, e também quem enviou as pragas sobre o Egito. Eram as mãos do GRANDE EU SOU que abriram as águas do mar e decretaram a ruína do exército inimigo. Deus tomou aquela questão como uma causa pessoal, enquanto seu povo apenas aguardava o momento da vitória. (Êxodo 14:10-20). Mas o deserto lhes reservava suas próprias batalhas e Israel precisava estar pronto para isso. O livramento com mão forte, a escapada maravilhosa e a celebração incontida, eram lições valiosas sobre o quão comprometido Deus é com seus escolhidos,  mas não garantia imunidade contra dias de angustia e provações ainda maiores.

Para entenderemos este mecanismo usado por Deus, afim de aperfeiçoar seu povo, podemos olhar alguns séculos a frente e fecharmos nosso foco em um único homem: Davi. Mesmo após ser ungido rei de Israel (I Samuel 16:12-13), ele retornou ao ostracismo das pastagens e continuou apascentando as ovelhas de seu pai. Porém, foi dado o “start” de seu treinamento. O primeiro teste foi enfrentar um leão. Davi venceu a fera e ganhou experiência para lidar com um adversário bem maior: uma ursa. Foram estas batalhas individuais travadas no anonimato que credenciaram Davi como o representante da nação contra o gigante Golias (I Samuel 17:33-51). Mas se você acha que enfrentar o filisteu seria o derradeiro desafio do belemita, esta equivocado. Pouco tempo depois, Davi se viu perseguido por um exército inteiro, liderados por um ensandecido Saul que desejava ardentemente extermina-lo (I Samuel 23:8). Apenas passados todos os estágios é que finalmente Davi ascendeu ao trono de Israel, mais forte e preparado do que nunca.

No deserto Deus cuidaria do seu povo como sempre fez, provendo, intervindo, ensinando e corrigindo. A diferença é que agora eles precisariam se mover, caminhar com as próprias pernas, enfrentar um desafio se preparando para o próximo, pois somente assim estariam devidamente capacitados para a retomada de Canaã. Pense em Deus como um pai que está ensinando seu filho a andar de bicicleta. Ele está do lado, amparando, escoltando, sustentando. O filho se sente confiante, e nem percebe que pouco a pouco está se equilibrando sozinho, dando suas próprias pedaladas rumo ao desconhecido. Mas caso caia, o pai imediatamente está ali para levanta-lo, sendo que este processo se repetirá quantas vezes foram necessárias. O Senhor testemunha deste cuidar em Oséias 11:1-4: Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho. Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins, e queimavam incenso às imagens de escultura. Todavia, eu ensinei a andar a Efraim; tomando-os pelos seus braços, mas não entenderam que eu os curava. AAtraí-os com cordas humanas, com laços de amor, e fui para eles como os que tiram o jugo de sobre as suas queixadas, e lhes dei mantimento. 
Ali, as margens do Mar Vermelho, Israel deixa de engatinhar e começa a dar seus primeiros passos. Eles serão amparados por Deus, e orientados por Moisés, um líder previamente escolhido e que já acumulava mais de 700.800 horas na escola preparatória de Deus.

 
Escolhendo uma Rota

Guiar o povo de Deus em meio ao deserto não foi uma tarefa fácil, mas Moisés pediu a ajuda do Eterno e, assim, foi capaz de prover as necessidades do povo. Suas virtudes, aliada à sua intimidade com Deus, foram essenciais para a condução dos filhos de Israel até a entrada da Terra Prometida. Todo o senso de orientação de Moisés procedeu de sua chamada e comunhão com Deus. Ele estava responsável não apenas em libertar do cativeiro os israelitas, mas conduzi-los pelo deserto até, finalmente, alcançarem a Canaã. De onde veio o senso de direção de Moisés? Como se comportou? É o que aprenderemos a seguir. Moisés dá uma nota de explicação quanto à rota tomada por eles e os filhos de Israel (Êxodo 13:17). Os filisteus estavam muito bem preparados para a guerra, porem Israel não estava, e esse era o grande problema caso se enfrentassem. Outro objetivo dessa rota era a necessidade de que os hebreus, e os que com eles estavam, fossem fortalecidos e cristalizassem uma fé definitiva no Deus de Israel. Isso fica claro à medida em que eles vão caminhando, pois demonstram volubilidade ao desejarem retornar ao Egito. O Senhor sempre nos conduzirá pelo melhor caminho, mesmo que, aos nossos olhos, este seja incômodo, difícil e demorado. Ele conhece nossa estrutura e nosso amanhã (Salmo 139). Deus enviou Seu povo pelo caminho mais longo para se dar a conhecer. Pouco a pouco, O senhor se manifestava; a cada desafio. Uma maneira de demonstrar Seu poder. Melhor que tentar descobrir o caminho seria deixar o senhor descortinar.

A presença palpável de Deus foi demonstrada pela coluna de nuvem durante o dia e coluna de fogo a noite (Êxodo 13:21 / Números 9:16). A nuvem representava a constante presença de Deus sobre o Seu povo. Como no deserto a temperatura sofre variações, durante o dia, ela fazia o papel de sombra para refrigerá-los; à noite ela se tornava um aquecedor tanto para aquecê-los quanto para afugentar os animais selvagens. Os filhos de Israel sempre seguiam essa nuvem sobrenatural. Quando a nuvem se levantava sobre o tabernáculo, as pessoas arrancavam as estacas e a seguiam. E quando na nuvem parava, o povo também parava e armava suas tendas. Eles se moviam ou paravam de acordo com esse claro direcionamento dela. Os israelitas eram cuidadosos em mover-se apenas se a nuvem se movesse, porque sabiam que isso era a provisão de Deus (Número 9:18-23).

Atualmente existe uma grande quantidade de cristãos que está tomando decisões sem consultar o Espírito Santo. Muitos estão agindo com medo e desespero, sem fé nas promessas de Deus. Eles simplesmente decidem o que fazer por conta própria, baseados no que pensam ser o melhor para suas vidas. O que acontece quando os servos de Deus operam fora do completo governo divino? Quando planejam seus próprios planos, recusando render suas vidas à liderança e direção do Espírito Santo? Todos nós sabemos que o resultado é sempre sofrimento, dores e muita confusão. O senso de orientação de Moisés vinha pelo fato de ele ouvir Deus falar. Seus ouvidos estavam abertos e sua pessoa atenta a obedecer às orientações de Deus em meio aqueles desafios (Êxodo 15:26). Moisés entendeu a importância de ouvir a Deus e atendê-lo prontamente. Ele procurou ensinar isso aos filhos de Israel, mas eles não quiseram aprender (Êxodo 15:26; Levíticos 26:3-13; Deuteronômio 7:12-15; 28:1-15). Veja a seriedade do assunto (Deuteronômio 15:7 / Hebreus 3:7). Note que, como líder, Moisés não apenas guiava, mas ensinava os filhos de Israel a como atenderem a voz de Deus e Seus estatutos.


Trabalho e Provisão

Moisés enfrentou um grande desfio ao guiar o povo através do deserto: a provisão de suas necessidades. Mais difícil que salvá-los das garras de Faraó era ter que alimentá-los. Apenas saber para onde iriam não era o suficiente, eles tinham de providenciar água e comida. Vejamos como ele resolveu essas questões. Existe um paralelo perfeito entre a caminhada do povo de Israel até a terra prometida e a Igreja (Êxodo 15:22-27). O caminho de três dias nos fala profeticamente da morte e ressurreição do Senhor Jesus.  Após três dias de caminhada, o suprimento acabou e o Senhor orienta a Moisés para que tomasse o lenho e jogasse sobre as águas; e a água amarga se tornaria em água doce (Êxodo 15:25). Esse ato representa profeticamente a amargura do pecado do homem que estava sobre Jesus quando tomou o nosso lugar na cruz do Calvário, levando sobre si a amargura da morte (Isaías 53.4). O Senhor mostrou a Moisés o lenho que seria usado para transformar a água amarga (figura da morte) em doce (a vida), mostrando a participação da Trindade no projeto da salvação, ou seja, o Pai, na eternidade, orienta a Moisés (Espírito Santo) para que usasse o recurso que Deus preparou, ou seja, o lenho, que é a figura de Jesus Cristo homem (o Filho). O lenho não tinha valor algum aos olhos da razão humana, era desprezível, mas trazia consigo o extraordinário poder da transformação (Isaías 53.20).

A escravidão produz um ritmo costumeiro no ser humano denominado de “institucionalização”. É muito comum um criminoso sair em condicional e tornar a cometer os mesmos erros. Em muitos casos, eles cometem um crime na presença da polícia e, mesmo sabendo que há câmeras que possam captar sua imagem, eles não se incomodam em esconder o rosto. Isso parece loucura, mas a “instituição” mudou todos os seus hábitos e, por isso, eles não funcionam mais como pessoas livres na sociedade. De modo semelhante, o povo viveu quatrocentos e trinta anos no Egito e a “instituição” já dominava seus hábitos. No decorrer de toda sua caminhada, eles sempre estavam ameaçando voltar ao Egito e reclamavam por qualquer situação. Deus usou o método da dependência, o qual incluía uma dieta, onde a comida terrena deveria ser substituída pela celestial, trabalhando neles de dentro para fora. Todavia, nem eles nem seus pais jamais puderam compreender o privilégio daquela comida (Deuteronômio 8:3).

Nada era por acaso no deserto e apesar de serem escravos no Egito havia nos israelitas uma arrogância misturada a acomodação. O Egito lhes havia doutrinado a uma forma de vida em nível de extinção, havia neles um misto de revolta e insubordinação que aflorou tremendamente no deserto. A liberdade de Israel findaria em Canaã, mas chegara terra exigia uma completa descontaminação e o deserto foi o meio utilizado por Deus para todo o ego de suas vidas fosse exposto e corrigido para se tornarem dignos da salvação recebida (Deuteronômio 8:2). Eles pediram carne e o Senhor lhes atendeu. O Senhor queria que entendessem que o mesmo poder demonstrado sobre as forças da natureza no Egito para libertá-los era o que também estava naquele deserto para supri-los. O sonho de liberdade e de conquista jamais sai de graça, Deus queria um povo obediente e resignado, assim exigia fidelidade. Moisés foi um instrumento a conduzir os filhos de Israel a um autoconhecimento e, lamentavelmente, a maioria deles não entendeu isso. Por esse motivo, vieram a perecer no deserto, visto que não queriam largar o Egito internamente. Porém, para que eles fossem introduzidos em Canaã, precisavam receber tratamento de libertação do Egito que estava neles.

Maná – A Provisão Diária

A peregrinação de Israel pelo deserto rumo à terra prometida, nos dá a exata dimensão do cuidado que Deus tem pelo seu povo. Durante quarenta anos, quando sua nação amada esteve mais exposta a toda sorte de perigo e privação, foi sua intervenção divina que providenciou abrigo, alimentação e vestimenta. Muitos são os milagres registrados no Pentateuco, dos quais podemos destacar a presença visível da glória de Deus, os sinais portentosos manifestado contra os inimigos de Israel, a abertura do mar vermelho, roupas e sapatos que não envelheciam; a nuvem que proporcionava sombra e frescor durante o dia e se incendiava a noite para produzir luz e calor, água saindo de rocha e banquete de carne em pleno deserto. Entretanto, o milagre que melhor evidência o mecanismo da provisão divina, é exatamente o Maná. A palavra maná no hebraico significa "man hû", e para alguns autores, sua raiz etimológica vem da sua analogia devido a aparência da “seiva de tamarisco” que no hebraico também significa (man hû).

Segundo relatado na história israelita, o Maná parecia uma pequena semente redonda e branca, que ainda sobre a terra, tinha uma aparência flocosa, semelhante a geada. Outras comparações dizem que o Maná era parecido com uma semente de coentro, e assim como o bdélio (uma espécie de resina aromática), tinha a aparência de pequenas perolas. Caía do céu à noite, entremeada com duas camadas de orvalho, e segundo a tradição judaica, ao paladar, ela se assemelhava ao sabor do alimento favorito de quem a provava, embora sejam muito comuns relatos de que seu gosto lembrasse bolachas de mel ou bolo doce de azeite. Na culinária, o Maná tinha diversas aplicações, podendo ser moído, cozido ou assado, dependendo de como seria empregado na “receita”, mas também podia ser consumido em natura. 

Uma das características mais impressionantes do Maná, é que ele provia a quantia das necessidades nutricionais da pessoa com tanta precisão, que depois do consumo, o corpo não precisava gerar resíduos, o que contribuía em muito para a o bem estar sanitário daquela gente. O Maná também era dado em provisão diária, e não era permitido a estocagem do mesmo, pois quando guardado, se deteriorava em menos de 24 horas (exceção feita na passagem da sexta para o sábado). Assim, ninguém se alimentava de “pão amanhecido”, e a cada dia, uma nova provisão era derramada sobre o arraial, provando o cuidado diário de Deus com o seu povo. Infelizmente este fato fez com que alguns dos israelitas ficassem um tanto enjoados com o chamado "pão do céu", chegando ao cumulo de o renomear com a alcunha “pão vil”.  Segundo o rabino Yank Tauber, a provisão diária de Maná, deu ao povo tempo livre para se dedicar a outro tipo de alimentação: A Lei de Deus - “Logo depois que o Maná começou a cair, recebemos a Torá no Monte Sinai. Durante as quatro décadas seguintes atravessamos o deserto, comendo o maná e estudando Torá. Isso é basicamente tudo que fizemos (quando não havia problemas). O Midrash vê uma conexão direta entre nossa dieta e nossa ocupação, declarando que "a Torá podia ser dada somente a comedores de maná". Partindo deste princípio, podemos dizer que espiritualmente também somos “comedores de maná”, usufruindo da provisão diária do Senhor, o que nos permite empregar tempo e esforços no Reino de Deus.


Três virtudes práticas de Moisés

Observemos agora três virtudes práticas na vida de Moisés, essenciais para aquele momento. Tais atributos são fundamentais à vida cristã e para todo líder chamado por Deus. A primeira delas é o “Senso de Dependência”. A vida prática de Moisés é uma eterna lição de dependência. O quebrantamento realizado por Deus na vida do libertador foi tão incisivo que Moisés não atuava sem antes perguntar ao Senhor o que fazer (Êxodo 33:12-15). É claro que, até mesmo para um homem de sua estirpe, era impossível estar diante de um povo obstinado como Israel sem cometer deslizes. Moisés estava consciente de que, sem a presença de Deus na sua vida, não poderia percorrer o caminho que o conduziria ao livramento (Êxodo 33.15). Este é o grande dilema dos cristãos hoje em dia: as pessoas querem andar à sua vontade, sozinhas, sem a presença de alguém que os comprometa ou controle os seus passos e suas ações. A presença do Senhor significa comunhão, segurança e descanso, mas também assegura-nos a vitória sobre os nossos inimigos. Os sucessos alcançados por Moisés estão todos atrelados à sua dependência e obediência ao Senhor. Se essa observação fosse utilizada em nossos dias, muitos cristãos teriam não somente sucesso, como também uma vida de grandes feitos realizados pelo Senhor. Sabemos que a maior ausência de milagres em nossas vidas é o fato de viver de forma racional e não por fé.

A segunda virtude de Moisés foi a “Paciência nas adversidades”.  Todos nós gostaríamos de um relacionamento com o Senhor isento de tribulações, mas essa sempre foi uma exigência da escolha formadora divina (Romanos 5:3-5). As idas e vindas de Moisés diante de Faraó poderiam ter sido evitadas. Deus jamais precisou de tanto rodeio para operar. Havia a necessidade de uma pedagogia insistente e progressiva para o ensino de todo o mundo através daqueles fatos. Isso exigiu de Moisés muita espera e paciência. Na relação descrita por Paulo (Romanos 5:3-5), o que gera a paciência é a tribulação, ou seja, não existirão pessoas pacientes que não sejam antes submetidas ao terror. Essa paciência vai gerar experiência. Entenda que não é o tempo que gera experiência, a paciência é gerada pela tribulação. Por fim, o resultado do sofrimento não é a incredulidade ou o desânimo, mas sim a esperança. Para acreditar naquilo que não se vê, é necessário trilhar um caminho de tribulação.

Por último iremos destacar a “Sensibilidade para a Situação” Na jornada de Moisés com os filhos de Israel pelo deserto quase nada se repetia. Cada situação tinha um modo peculiar de ser resolvido e isso exigia uma sensibilidade bem apurada para cada uma delas, tanto em relação às provisões, da organização da adoração, quanto às questões jurídicas, etc. Moisés tinha como função principal ser profeta do senhor, mas esse encargo se desdobrava em vários outros. Tudo isso porque, em vez de cooperar com ele, o povo era totalmente dependente de seu agir. Deus sempre apresentou coisas novas a Moisés. Devemos tomar como lição que certas coisas na obra de deus não devem ser como carimbos com imagem fixa. Existem coisas que utilizamos em nosso tempo que foram apenas uma figura do que passou. Sendo assim, estejamos sensíveis para entender que não podemos acender a fogueira de hoje com as cinzas de ontem. Guiar o povo segundo a vontade de Deus no deserto foi uma tarefa hercúlea para Moisés, o deserto foi o melhor lugar para que os filhos de Israel fossem reeducados para um autoconhecimento, conhecimento da vontade de Deus e a cristalização de uma adoração exclusiva ao Deus vivo.

 


Assim como Moisés, venha aprender na escola de Deus para ser líder e profeta, participando neste domingo, (03/05/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 95  - Editora Betel
Moisés - Lição 05
Comentarista: Pr. Belchior Martins da Costa
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Pb. Miquéias Daniel Gomes


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