sábado, 5 de setembro de 2015

Culto de Missões com Pr. Miguel Camacho Rios



Os dez mandamentos dados por Deus para a nação de Israel pode muito bem ser dividido em dois fascículos distintos, de fácil compreensão e que se completam mutuamente. O primeiro pode ser entendido como um manual do relacionamento da nação para com o próprio Deus, e o segundo apresenta as diretrizes para uma relação cordial entre os homens. No que tange ao relacionamento verticalizado com seu Criador, Israel é ensinado a não ter outros deuses além do grande “Eu Sou”, não fazer imagens de esculturas para adorá-las, não banalizar o nome de Deus e guardar o sábado como um dia exclusivo de consagração ao Senhor. Já quanto aos relacionamentos horizontais, visando a fraternidade entre israelitas, foi lhes ordenado que honrassem seus pais, e que não praticassem assassinatos, adultérios, furtos e perjúrios, além de banirem a cobiça de suas vidas.

Jesus tinha autoridade sobre a lei, pois não apenas participou ativamente de sua revelação, mas porque a cumpriu integralmente como homem. Por este conhecimento de causa, Ele pode reinterpretar a lei para seus discípulos de forma que ela fosse clara e cristalina para os cristãos que viriam depois. A visão de Cristo para a lei é singela, porém profunda, e torna obsoleta qualquer veneração exclusivista por qualquer um dos seus preceitos. Segundo Jesus, mestre da lei e filho de Deus, toda a lei pode (e deve) ser condensada (e praticada) num único mandamento: - “Ame ao Senhor, teu Deus, de todo coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e com toda a sua capacidade intelectual. Feito isto, ame ao teu próximo como se ele fosse você. ” Quando não é embasada em amor para à Deus e às pessoas, toda e qualquer religião é nula e sem proveito (Tiago 1:22-27).

Jesus estabeleceu um novo padrão para sua igreja, livre de legalismo e avesso a religiosidade pragmática. Seu mandamento é que penhoremos nossa vida em amor. Paulo foi taxativo quando escreveu aos crentes em Roma, que não deveriam ter qualquer dívida para com a sociedade, exceto o amor, pois aquele que ama cumpre a lei (Romanos 13:8). Ações que não se baseiam em amor puro e genuíno, não tem qualquer sustento diante de Deus. Jesus foi insistente neste ensinamento, ora com palavras, ora com ações, questionando o falido sistema religioso de seu tempo, que usava a máscara do “zelo” para justificar suas atitudes egoístas e seu descaso com os menos favorecidos. colocando a guarda do sábado como um obstáculo para o fim do sofrimento que consumia a vida de um homem (Lucas 6:6-11). Onde os “zelosos” fariseus viram uma afronta à lei de Moisés, o “amoroso” Jesus viu a oportunidade de transformar uma história, honrando a Deus no sábado, como honrava em todos os demais dias da semana, amando ao próximo e estendendo sua mão ao necessitado.

E foi com um maravilhoso aconselhamento sobre a necessidade da frutificação espiritual em nossos relacionamentos, que o Pr. Miguel Camacho Rios (Ig. Batista) abrilhantou o culto especial de missões realizado neste sábado, 05/09/2015, pelo Grupo Ágape. Fomos lembrados pelo Senhor que sem o cultivo do amor, nossa vida se torna infrutífera. Somos chamados para amar e ser amados.... Somente amando uns aos outros teremos sucesso na missão que nos é proposta e sobre a qual serão cobrados resultados. A igreja foi fundada para ser uma nação de amigos!




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