terça-feira, 31 de março de 2015

Aniversariantes de Março - Vídeo Comemorativo

Parabéns aos aniversariantes de Março





Testemunho: Levanta e Anda! (Pr. Eloi Buhl)




A paz do Senhor Jesus esteja com todos. Quero aqui contar uma parte de meu testemunho, que comprova o que Deus pode fazer na vida do homem, quando este o busca de coração, obedece os seus mandamentos e pratica a sua palavra. Em Jeremias 29:13, o Senhor nos diz: “Buscar-me eis e me achareis, quando me buscardes de todo vosso coração.” Posso garantir que esta é a mais absoluta verdade, pois a vivi completamente.

No ano de 1998 eu estava envolvido com o espiritismo, mais precisamente com a “umbanda”. Ali me disseram que eu tinha que desenvolver minha espiritualidade, receber espíritos em meu corpo e trabalhar como médium. Porém, ao invés de me ajudar a encontrar um rumo para minha vida, toda aquela situação deixava a minha cabeça cada vez mais confusa em meio as muitas dúvidas que só faziam aumentar, os meus pés cada vez mais presos num lamaçal de tristeza e minha alma perdida no imenso vazio que crescia dentro de mim. Nada parecia fazer sentido!

Foi então que adquiri uma Bíblia, e através de sua leitura, constatei que, de fato, estava vivendo no engano, praticando obras erradas e desobedecendo ao Senhor. Dentre os muitos textos que me impactaram estava o Salmo 16:4 – “As dores se multiplicarão para aqueles que fazem oferendas a outro Deus” – Versículos como João 3:16 e 14:6 também me ajudaram a concluir que minha vida estava daquela maneira, em decorrência de minha desobediência aos mandamentos do Senhor Jesus. Mesmo ciente de meu erro, havia uma força espiritual maligna que me oprimia e impedia que eu me livrasse das algemas do pecado. Por mim mesmo, jamais teria condições para sair daquela terrível situação.

Foi neste momento de desespero que clamei ao Senhor Jesus com todas as forças da minha alma. Numa bela tarde, eu estava em minha residência na Rua das Acácias, nº 178, Bairro do Inocoop em Mogi Mirim, quando minha casa foi literalmente invadida por um imenso clarão. Em meio àquela luz muito forte, eu ouvi claramente uma voz que me disse: LEVANTA E ANDA!

A partir daquele momento, todas as trevas que existiam em minha vida se dissiparam, e tudo começou a mudar para mim. Fui completamente liberto daquela opressão e os espíritos malignos que me perseguiram tiveram que fugir. Jesus me revestiu com seu Espírito Santo e transformou completamente a minha vida, fazendo uma grande obra em mim...

E esta é a história da minha conversão. Foi desta maneira sobrenatural e gloriosa que Jesus me trouxe das trevas para a sua maravilhosa luz!

segunda-feira, 30 de março de 2015

Vai começar um novo trimestre da EBD - Moisés


No próximo domingo, dia 05/04/2015, iremos iniciar um novo trimestre da Escola Bíblica Dominical, onde teremos a oportunidade de conhecer profundamente uma das maiores figuras históricas de todos os tempos, cujo relato de seus feitos ocupam pelo menos quatro livros bíblicos. Obviamente estamos falando de Moisés, persona icônica do texto sagrado que tem suas obras de vida registradas em Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio, sendo ele mesmo, o reconhecido autor do PENTATEUCO (os cinco primeiros livros do Velho Testamento).

O material didático a ser utilizado é a revista “Jovens e Adultos – Dominical Nº 95” - Moisés, o legislador de Israel – “Aprendendo a sabedoria na escola de Deus no deserto, para ser líder e profeta” – Editora Betel, brilhantemente comentada pelo Pr. Belchior Martins da Costa, que é presidente da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Barueri-SP, 4º secretário da mesa diretora da CONEMAD-SP, teólogo, professor e conferencista.

As aulas em nossa igreja na cidade de Estiva Gerbi SP, serão lecionadas aos domingos apartir das 9:00 horas, pelos professores Pb. Miquéias Daniel Gomes, Dc. Abdenego Alves Wanderley e Pb. Paulo Gonçalves Oliveira. No mesmo horário estarão funcionando as classes especiais para crianças com as professoras Eliane Machado, Nádia Cândido e Roseane Costa. Você é nosso convidado especial!


Palavra do Comentarista
Pr. Belchior Martins da Costa

Nesse trimestre abordaremos profundos assuntos concernentes à vida de Moisés, um dos maiores e mais importantes personagens do Cânon Sagrado. 

A narrativa de sua vida nos traz a grata satisfação do que Deus pode realizar na vida de uma pessoa comum, que se dispõe a aceitar seu destino, ousando depender unicamente do Senhor. Moisés viveu as dificuldades de sua época e nem sempre soube lidar com elas de maneira adequada. Porém, apesar de suas limitações, temores e dúvidas que tinha quanto à sua habilidade e capacitação para a tarefa que Deus lhe designava, ele cedeu à vontade divina, permitiu que o Senhor moldasse seu caráter e personalidade e se tornou uma das maiores personalidades tanto da história do povo judeu, quanto da história da humanidade.

Moisés foi um gigante em todos os aspectos. Ele liderou o Êxodo, testemunhou a divisão do Mar Vermelho, e guiou uma congregação de dois milhões de pessoas por um deserto sem estradas, ele foi poderoso em palavras e obras (Atos 7:22). Moisés jamais acreditou em seus relatórios de marketing e nunca se levantou pela manhã para ver o que as manchetes tinham a dizer sobre sua atuação na véspera. Ele estabeleceu recordes incríveis que não foram e nunca serão alcançados, mas nunca se perdeu em seu orgulho. Permaneceu sempre real, confiável e humilde (Provérbios 18:12 – 27:2).

Podemos afirmar que Moisés era um homem cuja força e sucesso estava nas mãos do Deus Todo-Poderoso.

O que eram as "Escolas de Profetas" do Antigo Testamento?

Várias versões da Bíblia, citam em II Reis 6:1, uma “escola de profetas “ liderada por Eliseu. O texto original hebraico utiliza o vocábulo “bene ba-nabiim”, que também é traduzido por “filhos dos profetas”. 

Mas é necessário entender que este termo se refere a uma “ordem profética” e não necessariamente a descendentes genealógicos dos profetas. 

Outro aspecto de grande relevância, é que estas escolas não tinham a intenção de ensinar a profetizar, mas sim passar às novas gerações a herança moral, cultural e espiritual que Deus havia entregado a nação através de sua Palavra.

Pouco sabemos sobre o funcionamento destas escolas, e alguns estudiosos até defendem a ideia de que na verdade esta é uma abordagem muito mais poética do que literal. Mas certo é, que esses ajuntamentos que aqui chamaremos de “escolas”, remontam até os dias de Samuel, primeiro homem a exercer o oficio profético em Israel e que mantinha em sua casa encontros regulares de profetas onde as pessoas deixavam de fazer as suas tarefas cotidianas e dedicavam-se às coisas de Deus, ao aprendizado e a oração.
 .
Posteriormente surgiram novas escolas, sendo que no tempo de Elias e Eliseu pelo menos quatro se destacaram: Gilgal, Betel, Jericó e Jordão. A manutenção das escolas ficava a cargo dos próprios profetas com trabalhos agrícolas e manuais, além da sempre bem vinda ajuda popular.

Pelo relato de II Reis 6:1-2, pode-se entender que os alunos orientados por Eliseu, viviam juntos num alojamento comunitário. Como o edifício estava pequeno para comportar a demanda de novos ingressados, fazia-se necessário um espaço maior. É neste contexto que as escrituras relatam o famoso caso do machado flutuante. Mas os alunos de Elizeu viveram ao lado de seu mestre outras situações bem interessantes, onde “leis naturais” foram desafiadas.

Em Jericó, sal foi usado para “adoçar” uma água intragável. Em Gilgal, o profeta usou farinha para corrigir a receita de uma sopa envenenada, e em certa ocasião, vinte pães foram utilizados para alimentar com fartura cerca de cem homens famintos.

domingo, 29 de março de 2015

Culto dos Aniversariantes - Março 2015


Este foi o último domingo do mês, e portanto, dia de reunir a nossa grande família para celebrar pelos ilustres irmãos e amigos que comemoram seu aniversário em março.

A festa como sempre é realizada com singeleza e carinho. Teve bolo? Sim! E com refrigerante... E “Parabéns para Você?  Também, e com outras canções especiais... A Secretaria Eclesiástica  preparou seu tradicional vídeo e o jovem pregador  Caio Nunes nos ministrou uma palavra inspiradora... 

Nosso objetivo principal com esta celebração vai além das convenções e  abrange a divisas de alma: Bênçãos Espirituais... E esse foi nosso clamor na noite de hoje (29/03/2015), onde pedimos ao Senhor que abra as janelas dos céus sobre cada aniversariante, lhes dando a direção correta para cada passo da vida, conduzindo-os em segurança até a eternidade.

Parabéns a todos!

02 – Jaime Abreu Junior
02 – Murilo Benicio Luiz
03 – Elaine Cristina de Lima Fonseca
05 – Isabela Ferreira
05 – Stefany Cristina Matos
07 – Inês Pedro Ramos
08 – Geralda de Carvalho Garcia
08 – Leandro de Barros Marcelino
10 – Beatriz Olímpio
11 – Giovana Gianelli
20 – Amanda de Almeida Oliveira
24 – Carmem Luciana Candido da Silva
28 – Edna Aparecida Avilé Abreu
29 – Caíque Augusto Pavan Rodrigues
29 – Erika dos Santos
29 – Gabriel Firme Costa
29 – Guilherme Arantes
29 – Ray Alan Zaratin Mariano



sábado, 28 de março de 2015

Nova Dimensão - Louvor... Alegria... Bom Ânimo...


Moisés, o grande e respeitável líder de Israel estava morto, mas o povo ainda não tinha entrado na terra prometida. Para conquistar Canaã, a nação enfrentaria ainda muitos desafios e precisava urgentemente de uma liderança forte e consistente, e Deus, imediatamente se encarrega de levantar um novo líder.  Deus encoraja Josué dizendo que estaria com ele, da mesma forma que estivera com seu antecessor, e onde quer que chegasse, o sucesso chagaria na frente, mas era necessário esforço e motivação, cuidado com a Lei, temor e muita coragem. Porém, uma das promessas mais relevantes feitas a este jovem líder, está inserida em Josué 1:4 – “Desde o deserto e desde este Líbano até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus e até o grande mar para o poente do sol será o vosso termo

Podemos entender que Deus estabeleceu uma aliança com Josué, determinando que seu território seria exatamente do tamanho de sua visão. Essa visão sempre é maior que o visionário, sempre desafia o natural e o óbvio, gera esperança e, por isso, é tão contagiante. Jamais faltaram seguidores a Moisés, porque ele inspirava seus seguidores. Para o povo tudo era escravidão, mas para ele a liberdade era uma realidade visível, mesmo sob as mais turbulentas circunstâncias (Hebreus 11:27). No âmbito espiritual, “visão” é a habilidade de enxergar além do que nossos olhos físicos conseguem ver (Marcos 6:34). A capacidade de não apenas ver o que é, mas também o que pode vir a ser realidade. Quem enxerga além do simples olhar, jamais perderá a esperança viva que existe nas promessas de Deus.

E foi com uma palavra de encorajamento que a preletora convidada Roseana Costa, abrilhantou a grande festa de louvor promovida pelo Grupo de Jovens Nova Dimensão, na noite deste sábado, 28/03/2015; que contou ainda com a participação especial do Quarteto AD Portugual-Brasil (Mogi Mirim), do Ministério de Louvor Diante da Graça, do cantor Claudomiro Cândido e ainda com toda a alegria e extravagancia do cantor Fabio...


Festa... Louvor... Alegria.... Força... Bom Animo! Vale a pena crer em Jeová!

Grupo Nova Dimensão
Claudomiro Cândido / Fabio
Quarteto AD Portugual-Brasil
Ministério de Louvor Diante da Graça
Roseane Costa

sexta-feira, 27 de março de 2015

Informe Gospel - Edição Nº 63

Abril já esta as portas, e com ele chega um novo trimestre da Escola Bíblica Dominical. E a 63ª edição do Informe Gospel aproveita esta oportunidade para também viajar pelas páginas do Êxodo e falar um pouco sobre Moisés, o grande legislador de Israel. 

“Moisés” significa “retirado das águas”. Mais que apenas um nome, a nomenclatura “Moisés” é uma síntese perfeita do projeto divino do próprio Deus. Ele já nasceu com uma história de vida escrita por Deus. Criado no palácio, o jovem príncipe foi banido para o deserto após cometer um assassinato acidental. 

Em seu exílio, encontra os midianitas, se casa com Zípora, se torna um pacato pastor de ovelha e tem um sobrenatural encontro com o grande “EU SOU”, que o comissionou de retornar ao Egito e retirar os hebreus da escravidão. Um ciclo perfeito desenhado pelo poderoso criador: Por águas se salvou e pelas águas salvou milhares.

Nosso informativo ainda traz nesta edição uma mensagem de fé e esperança de nosso Pr. Wilson Gomes no texto “O Casulo”. A seção “Histórias de Nossa Gente” traz uma experiência pessoal com Deus que resultou na conversão do Pr. Elói Buhl no relato “Levanta e Anda”. A edição traz ainda a agenda completa de nossa igreja, as datas comemorativas, os aniversariantes do mês, uma reflexão sobre a verdadeira páscoa, o humor gospel e todas as informações sobre os eventos que farão de abril um mês inesquecível.

O Informe Gospel Nº 63 poderá ser retirado gratuitamente em nosso templo na Rua Silvio Aurélio Abreu, 595

Não terás deusas...


Deus proibiu expressamente a adoração de outros deuses, e esta proibição, obviamente,  se estende também a “deusas” e outras “figuras femininas para as quais são destinados cultos e oblação”. Mas tem muito gente indo na contra mão, com o crescente crescimento da chama “Religião das Deusas”.

Os adoradores das “deusas” acreditam que a divindade é inerente a todas as coisas. Eles veem “DEUS” como uma força interna e universal feminina, em vez de um ser externo e autônomo.

Consideram o corpo feminino como uma encarnação direta do brilho e do esmaecer do ciclo de vida e morte na natureza.  Além disso, usam como ídolos, antigas divindades femininas como Artémis, Astarote ou Isís, para representar o poder universal feminino (é portanto, seu próprio poder).

Os adoradores das deusas buscam a justiça bem como equilíbrio ecológico e social através de rituais mágicos, encantamento e geração de energia. Professam também que a Nova Era vai surgir quando todas as pessoas reconhecerem sua unidade com o universo e respeitarem a divindade dos outros e da natureza.

A religião das deusas está em direta oposição a adoração monoteísta ao Deus Javé. Segundo Romanos 1:22-16, a ira de Deus é contra aqueles que mudam sua glória em imagens de homens e animais, e que adoram e servem á criação em vez do Criador (Romanos 1:22.26).

Bom Final de Semana... Abraço...

quinta-feira, 26 de março de 2015

EBD - Recompensas da Fidelidade


Texto Áureo
Disse-lhe o Senhor, muito bem, servo bom e fiel, foste fiel no pouco sobre o muito te colocarei, entra no gozo do teu Senhor.
Mateus 25:21

Verdade Aplicada
Conscientizar que o homem fiel será abençoado nesta vida e, por fim, alcançará vida eterna.

Textos de Referência
Mateus 25:19-22

Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, me confiou-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei.
Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei.


Recompensas Temporais

Ao longo de toda a Bíblia, a fidelidade de Deus, uma parte essencial do Seu caráter, é celebrada e exaltada pelos Seus servos (Salmo 36:5). Mas, assim Seus servos, Ele espera que estes também sejam fiéis a Ele (I Timóteo 1:12). A fidelidade honra a Deus e Deus honra a fidelidade (Jó 42:10-12). O homem que é fiel ao Senhor é revestido de bênçãos (Provérbios 28:20). Conheçamos, portanto, as graças recebidas concernentes ao tempo, ou seja, as recompensas temporais advindas da fidelidade. Existe uma prosperidade que não vem do Senhor (Mateus 16:26): a prosperidade que visa somente as conquistas materiais e os prazeres deste mundo. Em 3 João 2, temos o relato do que é ser próspero no Senhor. A verdadeira prosperidade envolve todos os aspectos da vida: família, finanças, relações sociais e profissionais, saúde e, principalmente, a vida espiritual, que é o aspecto mais importante da existência humana. José era próspero em tudo quanto fazia, mais jamais se esqueceu do seu Deus (Gêneses 39:2-3). Uma pessoa fiel a Deus certamente também será fiel em suas relações sociais; isso fará com que alcance junto à sociedade, em cujo contexto se encontra inserido, um bom nome, ou seja, respeito, consideração e confiança (Provérbios 22:1). A fidelidade era a qualidade que Paulo mais exaltava nos seus companheiros de ministérios (I Coríntios 4:17 / Efésios 6:21 / Colossenses 1:7; 4:9). Por isso confiava tanto neles e os apresentava às igrejas como homens fiéis. O maior patrimônio que um líder pode ter é cercar-se de companheiros fiéis, assim ele poderá ter sua esfera de ação ampliada.

Embora o texto de Mateus 25:21 tenha um cunho escatológico, ou seja, refere-se a recompensas futuras, ele pode ser aplicado à vida cristã no momento presente, pois uma vida de fidelidade a Deus pode nos conduzir a novas conquistas. Mateus fala de ser fiel no pouco, ou seja, quando valorizamos as pequenas coisas que Deus nos dá, Ele, aos poucos, amplia essas esferas de ações, seja no campo profissional, social, financeiro ou ministerial. Dentre os muitos exemplos Bíblicos, podemos escolher Davi. Ele cuidava tão fielmente de umas poucas ovelhas de seu pai, a ponto de defende-las de ursos e leões (I Samuel 17:34-36). Mesmo que ninguém o estivesse vendo, ele agia com fidelidade. Todavia, o olhar de Deus o acompanhava sua fidelidade e o escolheu para ser o maior rei de Israel de todos os tempos. Ele saiu detrás das ovelhas para ser o rei de Israel (II Samuel 7:8).

Recompensas temporais são recompensas relacionadas a esta vida, ou seja, ao momento presente. A fidelidade a Deus resulta em bênçãos já nesta vida e, embora essas bênçãos ou recompensas possam variar de uma pessoa para outra, todos os fiéis são alvos das bênçãos de Deus. Isso está de acordo com a resposta de Jesus a Pedro, quando ele quis saber o futuro daqueles que tinham deixado tudo para seguir o Mestre. Cristo respondeu que receberam o cêntuplo já no presente, por fim, a vitória eterna (Marcos 10:28-30).


A Benção da Prosperidade

Prosperidade – do latim prosperĭtas - pode ser definida como o êxito naquilo se pretende fazer. Também pode ser entendida como uma situação favorável, boa sorte ou sucesso. Pois é exatamente isso que a Bíblia promete a todos os que se mantem fiel ao Senhor e buscam seu reino acima de tudo. Entretanto, muitas pessoas têm confundido prosperidade com riqueza material, e este erro, infelizmente, mina e deteriora a fé de muitos cristãos, que erroneamente tem se proposto a viver do Evangelho por achar que assim, todos os seus desejos serão realizados e que irão, em tempo integral, navegar em mar de rosas sob céu de brigadeiro. Davi foi categórico ao afirmar que em toda a sua vida nunca havia visto um justo desamparado ou os seus filhos mendigando pão (Salmo 37:25). Mas ter pão em casa, não significa necessariamente que haverá uma mesa farta para o café da manhã. A promessa para o cristão fiel é de prosperidade sim, e isso significa que Deus proverá aos seus filhos os viveres básicos, como roupas e alimentos.  Um texto que explicita está verdade, está registrado em Mateus 6:33 - Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Muitos pregadores modernos usam este verso para ensinar seus ouvintes que uma vez buscado o Reino de Deus, todas as coisas serão agregadas automaticamente em suas vidas. Esta é uma interpretação incorreta do ensinamento de Jesus. Aqui, o mestre não fala sobre “todas as coisas”, mas sim de “estas coisas”. E que “coisas” seriam estas?

Basta uma leitura do contexto para entender que Jesus ensinava aos seus discípulos o A-B-C do cristianismo, e percebendo neles certa preocupação com os subsídios materiais para pôr em prática está fé (abandonar as redes certamente abriria um rombo no orçamento doméstico), lhes expôs uma nova realidade espiritual: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas. Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:25-33).
 
Jesus faz sim uma promessa de prosperidade aos seus discípulos, dizendo a eles que sua “fidelidade” na busca pelo Reino de Deus resultaria em provisão diária do que comer, beber e vestir. O grande Jeová Jireh cuida de seus filhos providenciando os víveres básicos do dia a dia (lembre- se da oração modelo: “o pão nosso de CADA DIA nos daí HOJE”). Se estamos alimentados, saciados e vestidos, Deus tem sido fiel com sua promessa, e de quebra nos dá um novo alvorecer a cada dia repleto de novas possibilidades, renova nossas forças e nos propicia o fôlego de vida, para que possamos lutar por regalias adicionais. A despensa do crente pode estar vazia, mas sobre sua mesa haverá alimento, se Ele priorizar o Senhor em sua vida. Mesmo em tempos de guerra, ele encontrará regaços de paz e ainda que o mundo a sua volta esteja desmoronado, ele permanecerá firme e em pé. Maior sucesso não pode existir...
 

Recompensas Espirituais

O nosso Senhor Jesus Cristo nos abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais (Efésios 1:3). Bênçãos que não são passageiras, nem perecíveis. Aprendamos um pouco mais sobre esse favor divino a nosso respeito. É grande o privilégio de ter o Senhor como companhia constante. O próprio Deus procura pessoas para estarem com Ele (Salmo 101:6). Estar na presença de Deus, no sentido de comunhão e intimidade, é a bênção suprema da vida cristã. Deus não retira Sua presença daquele que O serve fielmente. José estava no Egito, longe de sua terra, de seus familiares e de amigos, mas permaneceu fiel. A expressão “O Senhor era com ele” se repete quatro vezes no texto como razão do seu sucesso. Deus estava com ele na casa de Potifar (Gêneses 39:3), na prisão (Gêneses 39:21) e no trono (Gêneses 45:8). A fidelidade, portanto, é uma das bases de sustentação da comunhão com Deus. Se permanecermos fiéis a Ele, também desfrutaremos da Sua gloriosa presença.

A experiência do rei Ezequias foi extremamente angustiosa. Acometido por uma enfermidade mortal, Isaias, o maior profeta daqueles dias ainda lhe trouxe uma dura mensagem (II Reis 20:1). O rei, porém teve forças para recorrer a Deus em oração. É importante observar que, durante a sua prece, ele lembrou ao Senhor que O havia servido com fidelidade, sinceridade e feito o que Deus aprova. Todavia, a oração dele não é um apelo baseado em boas obras ou méritos humanos para alcançar o favor divino, mas expressa o reconhecimento de que o Senhor favorece, misericordiosamente, aqueles que O servem com fidelidade e os socorrem. Como afirmava Paulo em Filipenses 1:19-20, mesmo em face de um julgamento arbitrário, ele tinha certeza de que em nada seria envergonhado e o Senhor lhe daria vitória. A fidelidade no servir a Deus nos dará confiança na Sua proteção, mesmo nas horas mais difíceis.

Não sabemos explicar todos os ministérios que envolvem a chamada de uma pessoa para o ministério. O próprio Jesus disse aos discípulos que não foram eles que escolheram Cristo, mas que o Senhor os havia escolhido (João 15:16). Entretanto, Paulo diz “que Deus o considerou fiel designando-o para o ministério” (I Timóteo 1:12). Embora o apóstolo fosse detentor de muitas qualidades admiráveis, ele afirmou que Deus o colocara no ministério porque viu nele um homem fiel. Isso, porém, não significa que todo aquele que for fiel será chamado para o ministério, pois todo servo de Deus precisa ser fiel. Entendemos que a fidelidade é uma virtude imprescindível para aquele que deseja servir ao Senhor em qualquer esfera de ação na igreja. Principalmente em cargos ministeriais (I Coríntios 4:1). Ao dar os últimos conselhos a Timóteo (II Timóteo 2:2), Paulo aconselha seu filho na fé a apossar-se da revelação divina entregue e a comunicá-la a homens fiéis, que, por sua vez, passariam a outros, e assim sucessivamente até a vinda de Cristo.

O cristão não deve focar simplesmente nas bênçãos temporais ou materiais. Embora sejam importantes, mais relevantes são as bênçãos espirituais. As bênçãos materiais ficarão aqui, mas as bênçãos espirituais nos seguirão por toda a eternidade. Deus já nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais. Veja que não são algumas são todas as bênçãos alcançadas por intermédio de Cristo (Efésios 1:3). Essas bênçãos não são futuras, elas estão presentes na vida do cristão, podendo ser desfrutada agora.
 

A Benção da Frutificação

A Bíblia faz inúmeras comparações entre a vida humana e as árvores, usando estas belas criações como metáforas para nossa existência terrena (Gêneses 49:22 / Salmo 1:1-3 / Cantares 2:3 / Isaías 61:3 / Mateus 3:10 / Lucas 6:44 / Judas 1:12. O uso deste tipo de linguagem tem o propósito de evidenciar a importância que a produção de “bons frutos” ao longo da nossa vida possui, pois os resultados dessa “colheita” serão refletidos por toda a eternidade: Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore (Mateus 12:33). Digamos que espiritualmente, somos como árvores, e que obrigatoriamente precisamos dar frutos de eximia qualidade para não sermos extirpados pela raiz (Mateus 7:16-20). A fidelidade, neste contexto, é um poderoso “adubo” que potencializa a árvore para uma excelente frutificação, gerando beneplácitos no presente e no futuro. Segundo Gálatas 5:22, o Fruto do Espírito é como um cacho composto por nove uvas, ou uma tangerina com nove gomos, não podendo faltar nenhum. Nele está contido amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio.
 
O homem fiel certamente é uma árvore frutífera, e sendo assim viverá uma vida diferenciada dos padrões mundanos, o que rompe a lógica humana e nos faz habitar numa esfera celestial, inda que nossos pés se encontrem no chão. Do amor saem as vertentes que enobrecem o homem, como gentileza, presteza, lealdade, honestidade, sinceridade e é claro, a capacidade de perdoar. A alegria nos leva a sentir uma profunda “satisfação no Senhor” independente das circunstâncias vividas. A paz nos leva para atitudes de serenidade, calma e força, tranquilidade e quietude de espírito, produzida pelo Espirito Santo em nós, mesmo nas adversidades e nas tribulações. A longanimidade nos faz entender e se entregar ao Kairós (o Tempo de Deus), sabendo que no tempo exato (do ponto de vista da eternidade), o Senhor virá em nosso socorro. A benignidade age em nós como um anticorpo que combate sentimentos nocivos em relação as demais pessoas, sendo um agente de cura que age em áreas afetadas pelas mágoas ou pelo preconceito. A bondade nos dá uma disposição permanente para fazer o bem, e jamais ser omisso para com o próximo. A nos permite crer no impossível e conserva fulgurosa em nosso peito a esperança da Glória. A mansidão produz no homem uma vida fecunda e muito bem sucedida, sustentada em três pilares básicos: a SANTIDADE para ser manso igual a Cristo e agir como Cristo; a BONDADE para ser manso no trato com os demais; e a ENTREGA para ser em nossa sociedade alguém que promove a paz. Por fim, o homem fiel ainda estará apto a desenvolver o domínio próprio, também conhecido por autocontrole.
 
Embora pareça fácil, alcançar plenamente este domínio é extremamente complexo, e se faz necessária à intervenção auxiliadora do Espírito Santo. Somos constituídos de corpo, alma e espírito. Deus deseja operar nestas três esferas de nossa vida (pensamentos, vontades e ações), mas para que isso aconteça, precisamos entregar esse “pacote” a ele. Para podermos doá-lo ao Senhor, primeiro precisamos ter controle sobre ele e para tal se faz necessário uma amortização da carne, um refinamento de alma e uma constante renovação espiritual. Se tudo isto acontecer, então o homem consegue perseverar em oração, jejuar, meditar na Bíblia e assim encontrar os meios (e a força necessária) para manter seus impulsos e instintos em stand by.


Recompensas Futuras

A volta de Jesus é iminente. Ele cedo virá e abençoará a cada um conforme suas obras (Apocalipse 22:12).  A expressão “vida eterna”, embora ocorra com muita frequência no Novo Testamento, não é fácil de conceituar, pois não é definida totalmente. Em João 17:3, a vida eterna é descrita no seu aspecto experiencial de conhecer a Deus e ter comunhão com Ele mediante Seu Filho Jesus Cristo. Podemos, então, observar dois aspectos da vida eterna: presente (João 3:36; Mateus 25:21b) e futuro (Mateus 25:46). No seu aspecto presente, a vida eterna é a dádiva que Deus outorga ao homem mediante a regeneração (Tito 3:5), que corresponde às expressões: nascer de novo (João 3:3), nascido de Deus (João 1:13) e a nova criatura (II Coríntios 5:17). É a ressurreição espiritual (Colossenses 3:1), que nos permite estar assentados com Cristo nas regiões celestiais (Efésios 2:6). Dessa forma, os cristãos já desfrutam, no presente, daquela comunhão que caracterizará a eternidade.

Com relação ao futuro, embora haja muitos mistérios como afirma I João 3:2 - “e não se manifestou ainda o que haveremos de ser” -  nem todas as maravilhas da eternidade estão plenamente reveladas. Podemos afirmar que não é simplesmente uma existência sem fim, mas a qualidade de vida mais elevada que existe, porque desfrutaremos da presença de Cristo por toda a eternidade (I Tessalonicenses 4:17 / Mateus 25:46).

A Bíblia afirma que se esperarmos em Cristo somente nesta vida somos os mais infelizes de todos os homens (I Coríntios 15:19). Por isso os servos de Deus, conforme ensina a Bíblia, viveram na expectativa da vida futura. Abraão viveu de forma peregrina na terra de Canaã porque buscava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador (Hebreus 10:8-10). De igual modo, Moisés recusou os tesouros do Egito, preferiu sofrer com o povo de Deus porque contemplava o galardão (Hebreus 10:24-26). O apóstolo Paulo afirmou de forma categórica sua confiança em um futuro abençoado por Deus, não só para ele, mas para todos quantos amam a vinda do Senhor (II Timóteo 4:8).

A doutrina a respeito dos galardões é para aqueles que perseverarem em servir ao Senhor fielmente (Hebreus 10:35). O próprio Cristo disse que os distribuiria (Apocalipse 22:12); quão grande privilégio será recebe-los das mãos do Senhor. Dois fatos, porém, de extrema importância precisam ser observados quando falamos de galardões. Primeiro: termos o cuidado para não desenvolvermos uma visão materialista dos galardões, como se fossem “bens” materiais nos lugares celestiais, como mansões, coroas literais, etc. Os galardões referem-se a valores espirituais. Segundo: observar o critério para ser galardoado (II Coríntios 5:10). Será um galardão com base na qualidade do trabalho prestado ao Reino de Deus (I Coríntios 3:13-14) e não simplesmente na quantidade. A oferta da viúva pobre teve mais valor que as enormes quantias dos ricos. Também será galardoado de acordo com a motivação interna (I Coríntios 4:5). Existem, infelizmente, muitas pessoas fazendo a obra de Deus com motivações impuras; buscam glória para si mesmo, competem umas com as outras, pregam por porfia e inveja (Filipenses 1:15), outras estão simplesmente interessadas no lucro financeiro (II Coríntios 2:17). A fidelidade é uma das virtudes cardeais do cristianismo e precisa acompanhar o cristão em sua jornada neste mundo, pois ela resultará tanto numa vida cristã vitoriosa, bem como na aprovação de Deus no futuro (Mateus 25:21).

 
A Benção do Galardão

O cristão alcança salvação pela Graça, mediante a Fé em Cristo Jesus. Uma vez salvo, ele está isento de qualquer julgamento designatório; entretanto comparecerá diante ao tribunal de Cristo para receber uma premiação por suas obras, pelos seus frutos e pelo exercício dos dons, sendo esses "prêmios"  a “Coroa da Vitória” (I Coríntios 9:25), a “Coroa da Alegria” (Filipenses 4:1), a “Coroa da Justiça” (II Timóteo 4:7-8), a “Coroa da Vida” (Apocalipse 2:10) e a “Coroa de Glória” (I Pedro 5:2-4). Obviamente, os termos “coroas” usados pelos escritores do Novo testamento é apenas simbólico, e tem por intuito nos dar um vislumbre palatável de algo que é espiritual. Embora não interfira na salvação, haverá critérios para concessão de tais dádivas, pois todas as obras serão “testadas” pelo fogo, revelando verdadeiramente sua essência. As obras de alguns sairão desta fornalha ainda mais refinadas, porem, de outros, nada sobrará a não ser pó e cinza (I Coríntios 3:10-15)

Obras de OURO são aquelas realizadas somente para a Glória de Deus. Obras de PRATA (metal que simbóliza redenção) são as obras realizadas por amor e que revelam Cristo aos homens. Obras de PEDRAS PRECIOSAS são aquelas realizadas sob a inspiração do Espírito Santo. Obras de MADEIRA são aquelas realizadas por motivação puramente humana, como por exemplo, o agrado à um líder. Obras de FENO (alimento servido a animais e que não possue valores nutritivos consideráveis) são aquelas realizadas sem nenhuma motivação. Obras de PALHA (material que para ter algum peso necessita de grande quantidade) são aquelas obras “volumosas” realizadas por vaidade e em busca de reconhecimento pessoal.
 
O pecado afetou consideravelmente a imagem de Deus em nós, nos levando a produzir obras carnais. Através do novo nascimento e da produção continua de Frutos Espirituais o caráter de Cristo é refeito no homem. O Fruto Espiritual é uma prova eficaz que estamos progredindo em nosso processo de santificação, tornando nossa maturidade espiritual perceptível. A partir do exato momento de uma conversão genuína, a frutificação já começa a se manifestar e alcançara a perfeição quando Cristo galardoar sua igreja, a Noiva fiel.


Para conhecer os princípios e passos para uma jornada cristã íntegra e frutífera através da FIDELIDADE, venha participar neste domingo, (29/03/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94  - Editora Betel
Fidelidade - Lição 13
Comentarista: Pr. Luiz Gonzaga Sabino Coelho
 
Comentários Adicionais (em vermelho) 
Pb. Miquéias Daniel Gomes

 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Vídeo: Atos dos Apóstolos

O livro de Atos (juntamente com o Evangelho de Lucas), forma a narrativa das grandes histórias da igreja primitiva; a iniciar com o nascimento de João Batista e Jesus Cristo e terminando com Paulo evangelizando a antiga Roma. Lucas, um médico convertido ao cristianismo é o autor desses escritos, e deve ser classificado entre os grandes historiadores de todos os tempos. A inclusão de Atos, no cânon do Novo Testamento é citado por Irineu em sua carta Contra as Heresias c. 180 d.C. Atos aparece no Muratori, uma lista fragmentária (85 linhas) c. 200 d.C., que recebeu este nome (depois de seu descobridor, Ludovico Muratori no século 18). 
 
O filme “Atos dos Apóstolos(The Visual Bible: Actos) é uma produção de 1994, dirigido por Regardt van den Bergh, tendo em seu elenco Dean Jones, James Brolin, Matthew Dilan Roberts e Jennifer Oneal;  ttraz  a história grandiosa e emocionante da igreja primitiva no início de sua jornada de evangelização. O longa é uma narração história e minuciosa de como as palavras de Jesus Cristo se espalharam por todo o Mediterrâneo e além mar em menos de duas gerações. Atos dos Apóstolos” narra a história também dos dois maiores apóstolos na evangelização cristã do primeiro século - Pedro e Paulo. O formato do filme gospel atos dos apóstolos, segue versículo por versículo, com uma inserção de dramaturgia nas discussões, e narrativa sobre as viagens missionárias de Paulo

 
 

terça-feira, 24 de março de 2015

Biografia: Davi Brainerd



 
Muito curta foi a vida de Davi Brainerd (20/04/1718 - 05/10/1747). Foi levado à glória celestial com apenas 29 anos, quando ainda era noivo de Jerusa Edwards (filha do homem de Deus, Jônatas Edwards, autor do sermão "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado" e que foi muito usado por Deus no grande reavivamento espiritual norte-americano do Século XVIII).
 
Converteu-se aos 20 anos e logo consagrou-se completamente ao SENHOR. Tinha verdadeira obsessão de servir a Deus e implorava para que o Senhor Jesus Cristo usasse a sua vida completamente para a honra e glória do SENHOR.
 
Dedicava grande parte de seu dia à oração e frequentemente jejuava buscando mais intensamente a presença de Deus e poder para servi-lo. Como tinha o costume de anotar os fatos e pensamentos mais importantes do dia em seu diário, muitas coisas de sua vida, orações e lutas foram conhecidas, após a sua morte, através de seu diário. Jônatas Edwards, pai de sua noiva, foi usado por Deus para escrever sua biografia.
 
Depois de completar seus estudos teológicos, Davi Brainerd sentiu-se chamado por Deus para pregar entre os índios pele-vermelhas. Assim ele anotou em seu diário: - "Preguei o sermão de despedida ontem à noite, Hoje, pela manhã, orei em quase todos os lugares por onde andei, e depois me despedi dos meus amigos e iniciei a viagem para o habitat dos índios".
 
Davi Brainerd conseguiu entrar nas aldeias dos índios e começou um grande trabalho evangelístico. Relata em seu diário: - "Continuo a sentir-me angustiado. À tarde preguei ao povo, mas fiquei desanimado acerca do trabalho... receio que seja impossível alcançar estas almas. Retirei-me e derramei minha alma pedindo misericórdia, mas sem sentir alívio.
 
Completo 25 anos de idade hoje. Dói-me a alma ao pensar que vivi tão pouco para glória de Deus..."
 
Certo dia, Brainerd percebeu que toda a aldeia se preparava para uma festa de danças e orgias para os seus deuses. Ele, então, passou todo aquele dia e toda a noite em oração e jejum. Na manhã seguinte, cheio de convicção, confrontou os índios para que não realizassem o ritual. Os índios foram tocados por Deus e, não somente abandonaram os preparativos, como ouviram durante todo o dia a pregação do missionário. Está registrado em seu diário: - "Preguei à multidão sobre Isaías 53:10 - Todavia, o Senhor agradou moê-lo... - Muitos, dentre uma multidão de 3 a 4 mil, ficaram comovidos a ponto de haver grande pranto..."
 
Com muitas dificuldades e passando por várias provações e privações, Davi Brainerd pregou a dezenas de tribos americanas, apesar de seu corpo franzino e de sua pouca saúde. Perdeu-se muitas vezes nas florestas, onde passou todos os tipos de dificuldades, em pântanos, chuvas e temporais, intenso calor do verão e o terrível frio do inverno. Passou fome, dormiu ao relento e debilitou ainda mais seu corpo.
 
Sentiu que tinha uma decisão a fazer. Devido à sua saúde abalada e à tuberculose, Davi Brainerd sabia que tinha apenas mais um ou dois anos de vida. Restava-lhe casar com a noiva e aceitar um convite de uma igreja para ser pastor, ou voltar aos índios e gastar seus últimos anos como missionário. Assim confidenciou em seu diário este tempo de luta em oração: - "Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim até os confins da terra; envia-me aos selvagens do ermo; envia-me para longe de tudo que se chama conforto da terra; envia-me mesmo para a morte, se for no teu serviço e para promover o teu reino..."
 
Assim Brainerd voltou aos índios, e continuou sua missão. Anos depois, retornou à casa de Jônatas Edwards, onde faleceu. Sua noiva, que tanto o amava, depois de sua morte começou a murchar como uma flor, vindo a morrer quatro meses depois. Viveu apenas 29 anos, mas seu trabalho missionário é superior ao serviço e obras das pessoas que vivem 80 anos.
 
Fonte: Amo Família


segunda-feira, 23 de março de 2015

Onde está a Arca da Aliança?

A Arca da Aliança, (aróhn hab-beríth, no original hebraico), era um objeto sagrado que representava a presença de Deus no meio de seu povo, e fazia parte dos utensílios desenvolvidos para compor o Tabernáculo.   Era composta por uma caixa com tampa, com um metro e onze centímetros de comprimento e sessenta e sete centímetros de largura e altura, feitas de madeira de Acácia e revestida com ouro por dentro e por fora, inclusive nas bordaduras. Sobre a tampa, também chamada de “Kapporeth” ou “Propiciatório”, foi esculpida uma peça em ouro puro, formada por dois anjos querubins ajoelhados um de frente para o outro, com as asas esticadas para frente, ao ponto de se tocarem nas extremidades, como se protegessem o que estava dentro da caixa. Para o seu transporte foram construídas quatro argolas de ouro nas laterais, que eram transpassados por varas de Acácia também recobertas de ouro, que permitiam a condução do objeto com facilidade, já que segundo o registro mosaico, a Arca da Aliança tinha a capacidade de “flutuar”.  Dentro da Arca, foram depositados três elementos de grande importância da fé judaica e de simbolismo expressivo para todo cristão: a tábua contendo os dez mandamentos, o cajado de Arão que milagrosamente floresceu e produziu amêndoas, além de um jarro contendo porções do maná.  
 
Uma vez que o povo israelita adentrou em Canaã, a Arca passou a ser alocada em templos de adoração, sendo muitas vezes levada para a guerra, como um apoio espiritual. Em um desses confrontos, os filisteus se apoderaram da Arca, que ficou distante de Jerusalém por muitos anos. Foi apenas no reinado de Davi que a Arca voltou para casa, encontrando, posteriormente, uma morada definitiva no Templo de Salomão. Mas onde está a Arca da Aliança hoje?
 
Antes de mais nada, é preciso deixar claro que esta é uma pergunta impossível de ser respondida, já que a localização deste artefato sagrado é um mistério que fascina teólogos, estudantes da Bíblia e arqueologistas por vários séculos, sem nunca ser elucidado. Tudo que podemos fazer é listar uma série de possibilidades históricas e literárias e deixar com que cada um tire sua própria conclusão.

O livro de II Crônicas 35:1-6, faz um registro que no décimo oitavo ano do reinado de Josias em Judá, o rei ordenou que os responsáveis por cuidar da Arca retornassem ao templo de Jerusalém, e esta é a última citação história registrada na Bíblia sobre tal objeto. Sabemos que quarenta anos depois, o rei da Babilônia, Nabucodonosor, subjugou a cidade, saqueou o templo e ateou fogo em toda Jerusalém. Porém, o paradeiro da Arca permaneceu um segredo.

Uma das primeiras teorias é que o Faraó Sisaque teria roubado a Arca durante o reinado de Roboão, e ela teria permanecida escondida no Egito.

No livro apócrifo de II Macabeus, é registrado que antes da invasão babilônica, Jeremias teria tido uma revelação especial, e escondido a Arca em uma caverna situada no Monte Nebo. 

Os rabinos Shlomo Goren e Yehuda Getz defendem a ideia que a Arca está escondida embaixo da montanha do Templo, local onde foi enterrada para que Nabucodonosor não pudesse encontrá-la.

O explorador Vendyl Jones acredita que um artefato encontrado entre os pergaminhos do Mar Morto, o misterioso “Pergaminho de Cobre da Caverna 3”, é na verdade um mapa que detalha o local onde estão escondidos vários tesouros retirados do templo antes da invasão babilônica, incluindo a Arca da Aliança.

Um antigo correspondente do jornal “O Economista” chamado Graham Hancock, que trabalhou por muitos anos na África Oriental, publicou no ano de 1992 um livro chamado “O Sinal e o Selo: A busca da Arca da Aliança”, no qual argumentou que a Arca tinha sido armazenada numa igreja da cidade de Askum, na Etiópia. Esta mesma tese é defendida pelo famoso explorador Robert Cornuke.

O arqueologista Michael Sanders, acredita que a Arca está escondida em um templo primitivo do Egito na vilagem israelita de Djaharya.

Uma tradição irlandesa, acredita que a Arca está enterrada sob o Monte de Tara, na Irlanda.

Ron Wyatt afirmou que já viu a Arca da Aliança enterrada sob o Monte Calvário, e Crotser que já a visualizou no Monte Pisgah, perto do Monte Nebo.

Muitos acreditam que a Arca da Aliança tenha sido levada para Roma, e faça parte dos tesouros ocultos dos lendários “Cavaleiros Templários”. Outros apontam a própria Babilônia como o destino da Arca.
 
Porém, uma das mais aceitas explicações para o destino da Arca, vai muito além de teorias humanas e posições geográficas, e está baseada em uma das visões de João, na ilha de Patmus. Nela, o apóstolo relata ter visto a Arca da Aliança no Templo de Deus no céu. Esta tese parte do princípio que, sendo a Arca de grande importância e detentora de objetos preciosos, Deus teria a levado para um lugar onde nenhum ser humano tivesse acesso. O relato de João está em Apocalipse 11:19:  "E abriu-se no céu o templo de Deus, e a Arca do seu concerto foi vista no seu templo..."