domingo, 31 de maio de 2015

Vídeo: Aniversariantes de Maio

Vídeo comemorativo em homenagem aos aniversariante de Maio.
Parabéns a todos e muitas felicidades.



Culto Especial de Aniversariantes - Maio 2015


A campanha “EU ACREDITO” está a pleno vapor, e neste domingo, 31/05/2015, nosso Pr. Wilson Gomes aproveitou o ensejo, para baseado no texto de Lucas 5:1-7, falou sobre a onisciência de Deus, que o faz sabedor de todas as coisas, e a onipotência do Senhor, que detém em sua mão o poder sobre tudo e todos. Assim, inda que só estejamos vendo águas improdutivas, Ele sabe exatamente onde estão os peixes, e mais do que isso, pode (e vai) levar os cardumes exatamente para onde se faz necessário. Portanto, não abandone o mar, não desça do barco e nem lave as redes. Obedeça ao comando do mestre e lance as redes novamente, e as águas outrora improdutivas, se transformarão em um celeiro de grandes peixes!

E foi com esta palavra inspiradora que fechamos mais um mês e ao mesmo tempo louvamos ao Senhor pela vida dos aniversariantes do mês, com louvor, oração, bolo e guaraná. Que o Senhor continue abençoando a vidas de todos, dando lhes direção, saúde e paz... Boa pescaria e muitos peixes na despensa!

Parabéns!

04 - Beatriz Gianelli
04 - Larissa Franciele da Silva
10 - Pablo Bruno Gonçalves da Silva
12 - Janser Souza Filho
14 - Vagner Beraldo
15 - Joana Rita Garcia Marques
15 - Midian Dalila Fernandes Valim
20 - Maria Aparecida Silva de Moura
21 - Ana Lívia Cândido
27 - Fernando Marques Beraldo
28 - José Osvaldo Quintino da Silva 
29 - Carlos Alexandre Alves de Lima




sábado, 30 de maio de 2015

Informe Gospel Nº 65 - A Edição do Amor

Junho já está as portas, com seu friozinho bucólico e romântico. Nossa redação debateu muitas pautas para esta edição, mas acabou cedendo ao romantismo do mês e decidiu falar de amor, ou melhor, sobre o amor e suas múltiplas manifestações.

A palavra pastoral propõe uma reflexão sobre como o “amor” pode transformar a vida de uma pessoa e a forma como enxergamos o mundo, no texto “Plenitude de Amor”. Nosso irmão Jaime Abreu biografa sobre a vida de seu pai, Pr. Valdomiro Abreu, num relato comovente e inspirador: “A melhor das Escolhas”. 

Tem ainda um editorial que aborda a temática “Servos por Amor” e uma série de homenagens para pessoas mui queridas.

Nossa edição nº 65 traz ainda as datas comemorativas, o humor gospel, aniversariantes do mês, agenda e todas as informações sobre os grandes eventos que farão de JUNHO um mês muito especial. Nosso informativo começa a ser distribuído neste domingo, 31/05/2015, e pode ser retirado gratuitamente na rua Silvio Aurélio Abreu, 595, Jd. Florestal – Estiva Gerbi.



sexta-feira, 29 de maio de 2015

Disciplina Espiritual


A disciplina espiritual é essencial para o crescimento e o desenvolvimento cristão. Embora dolorosa no início, a disciplina espiritual resultante da obediência e fé, produz muitas bênçãos (Hebreus 12:11). Todo crente deve tornar-se disciplinado a fim de crescer espiritualmente.

A disciplina espiritual é um processo contínuo que ajuda o crente a amadurecer em Cristo e a conhecer a vontade de Deus. É tanto é uma atitude de entrega quanto uma atividade de santificação.

Disciplinas espiritual especificas podem incluir treinamento pessoal em estudos bíblicos, oração, adoração, comunhão, serviço ou testemunho, entre outras práticas divinas. Um exercício consciente e criativo dessas disciplinas deve continuar ao longo da vida do cristão.

A disciplina espiritual é essencial para a libertação do poder do pecado e para obediência a vontade de Deus. Sem a disciplina espiritual, os crentes não podem caminhar com Cristo, crescer na fé ou receber recompensas celestiais que aguardam aqueles que diligentemente praticam a boa disciplina espiritual.

Bom Final de Semana!


quinta-feira, 28 de maio de 2015

EBD: Construindo bezerros de ouro


Texto Áureo
E naqueles dias fizeram o bezerro, e ofereceram sacrifícios ao ídolo, e se alegraram nas obras das suas mãos.
Atos 7:41

Verdade Aplicada                                                                            
A penalidade para aquele que trai a confiança do Senhor é a dura realidade de ter que avançar sem a Sua presença e a Sua proteção.

Textos de Referência
Êxodo 32:1-4

Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas e trazei-mos.
Então, todo o povo arrancou os pendentes de ouro que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão,
E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então, disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.


Intoxicados pelo Egito

Israel debutava seus primeiros dias de liberdade quando acampou na península do Sinal. A jovem nação havia passado os últimos quatro séculos sob a égide dos faraós, o que os tornou num povo submisso e posteriormente escravizado. Seguiam leis ditadas, e cronometravam seus dias de acordo com os desígnios de seus maiorais. Agora, sem um senhorio para lhes dizer o que fazer, Israel dependia completamente da orientação de Moisés, pois sobre eles ainda não existia uma constituição oficializada. O único parâmetro para manter a “ordem” nacional na ausência de seu líder, era a tradição oral passada de pai para filho, mas que em decorrência da passagem do tempo, se encontrava gasta e fragilizada. Foram muitos anos de convivência com hicsos e egípcios, observando seus ritos, convivendo com culturas distintas e se simpatizando com as práticas destes povos. Assim, Israel ainda estava intoxicado com paganismo, saudosos de algumas comodidades que o deserto retirou deles. Podemos dizer que ISRAEL havia saído do EGITO, mas o EGITO, ainda não tinha saído de Israel. Deus estava ciente desta realidade, e rapidamente tratou de intervir. Convocou Moisés para uma “reunião” no alto da montanha, onde revelou todos os preceitos de sua lei, e explanou minuciosamente os tópicos normativos e regulamentadores para as mais diversas facetas da vida espiritual e social dos israelitas. Os primeiros pontos desta lei tratavam exatamente da relação de Deus para com seu povo, e definia a mais importante questão a ser respeitada pela nação: - EU SOU o SENHOR teu DEUS que vos livrou da escravidão... Não terás outros deuses diante de mim, não farás imagem de escultura para adora-las e não tomarás o meu nome em vão! - Porém, antes mesmo que esta legislação começasse a vigorar, Israel contrariou irremediavelmente a vontade do Senhor, deixando-se dominar por seus próprios instintos e retrocedendo espiritualmente ao nível dos egípcios.

Moisés já estava na montanha à quarenta dias quando os israelitas concluíram que seu líder havia morrido, e sua morte anulava as possibilidades de comunicação com o “Deus” que não se podia ver. Recorreram então ao segundo em comando, afim de que ele tomasse alguma atitude para acalmar o povo que começava a se amotinar. Na visão de alguns dos principais da congregação, era necessário que um “deus” fosse introduzido no acampamento, afim de guiar os Israelitas pelo restante do caminho. Arão toma então uma medida controversa, e pede aos israelitas que doem seus pendentes e brincos de ouro como matéria prima, e após derreter o material aurifico no fogo, fazendo uso de um buril, forjou um bezerro. Ao ver aquela imagem, muitos israelitas puseram-se a declarar que aquele sim, era o “deus” que os libertara da escravidão, muito provavelmente, influenciados pelas referências pagãs de Ápis (um Deus com aspectos de touro) e Hathor (deusa com aspecto de vaca). Ao presenciar esta bizarra cena, Arão edifica um altar diante da imagem, e clama ao povo: - “Amanhã será festa ao Senhor. ”

Por melhor que fossem as intenções, o povo se enveredou por um caminho tortuoso, oferecendo holocaustos e ofertas pacíficas para sua nova divindade. Na manhã seguinte, houve muita celebração pelo bezerro de ouro, onde o povo comeu, bebeu e se fartou. Mas logo a situação ficou descontrolada, e a festa se transformou em uma orgia espiritual, onde muitos israelitas tiraram as próprias vestes, e agora, literalmente “pelados”, se entregavam a danças e rituais. Foi neste momento que a ira do Senhor se ascendeu, e Deus decidiu exterminar aquele povo desobediente. Moisés precisou intervir com urgência, e enquanto descia da montanha, se encontrou com Josué que o aguardava ali. Então, o jovem general se reporta ao líder com preocupação: - Há gritos de guerra no arraial...  Porém, Moisés, previamente avisado pelo Senhor, respondeu:  - Não é grito de vitória e nem de derrota... São apenas vozes que cantam... -  A resposta dada por Moisés nos revela um dos aspectos mais significativos do pecado: Começa com festa e termina com morte!


Arão e o bezerro de ouro

O pedido dos israelitas não significava necessariamente que esses indivíduos estivessem rejeitando ao Senhor, eles queriam Deus, mas um Deus de acordo com o que suas mentes imaginavam (Êxodo 32:1). A demora de Moisés foi o perfeito álibi para que o povo retrocedesse seu coração de volta ao Egito. Inquietos pela ausência do líder visível, que há quarenta dias estivera no monte, eles se uniram para fazer um pedido especial a Arão, o responsável na ausência de Moisés.

O que você faria se seu pastor sumisse sem dar notícias durante quarenta dias? O povo esperou e ao fim de quarenta dias se desesperançou. Ao verem o monte a fumegar, o ruído dos trovões e os relâmpagos sob a montanha, concluíram que Moisés havia morrido (Êxodo 20:18; 32:1). Na verdade, eles não podiam ficar para sempre parados no deserto. O povo queria saber a quem seguir e em que acreditar. Sem respostas, eles pedem a Arão que confeccione um deus para que adorem. Eles tinham um pensamento coreto, mas com a leitura errada. Seus corações nunca compreenderam quem era realmente o Deus a quem estavam servindo. É possível criar uma imagem de deus segundo nossa própria imaginação. Para Moisés, o Senhor era um amigo íntimo que falava face a face. Para eles, o Senhor era apenas um deus que poderia ser trocado por qualquer outro caso não atendesse seus desejos.

Como é fácil o coração carnal se afastar da verdadeira adoração a Deus! Quando Arão notou a que ponto as pessoas estavam indo, tentou dar um jeitinho de controla-las erigindo um altar diante da imagem e proclamando uma festa ao Senhor. Talvez quisesse conservar alguma semelhança com a adoração ao Senhor. Esse ato lembra os esforços de conservar uma forma de piedade sem ter seu poder e o sincretismo que há em grande parte do cristianismo nominal (II Timóteo 3:5). Muitos eruditos tentam defender Arão, afirmando que ele cedeu porque temeu o povo ou porque não acreditava que eles se desfariam de seus pendentes de ouro. Arão era influente, mas não teve personalidade para liderar o povo. Fez tudo errado e foi dele a ideia de confeccionar um bezerro. (Êxodo 32:2-4). De onde terá vindo sua inspiração? É provável que Arão tenha tentado copiar o Touro Ápis, símbolo da força e da fecundidade, que era cultuado no Egito. Será que poderíamos imaginar como seria o destino de Israel se Moisés não voltasse e Arão assumisse? Misericórdia!

Ao descer do monte e ver toda aquela adoração, Moisés confronta Arão, que rapidamente coloca a culpa no povo (Êxodo 32:22). Logo em seguida Arão mente de forma descarada, pois afirma que colocou o ouro no fogo e saiu o bezerro (Êxodo 32:24). Será que ele estava querendo dizer que aconteceu um milagre? Como é fácil para alguns líderes procederem como Arão. Antes de agirem, sondam meticulosamente opinião pública. Pensam que é imprudente ser muito rígidos. Julgam necessário tolerar as fraquezas carnais e concordar com as tendências atuais. Acreditam que não se pode ter sucesso a menos que acompanhem a multidão; para eles é melhor abrir mão da verdade do que perder a influência sobre as pessoas. O problema deles é o que dirão no dia do acerto de contas.


Arão – Vítima ou Réu?

Inegavelmente, Arão é um dos mais influentes personagens do Velho Testamento. Braço direito de Moisés, esteve lado a lado com seu irmão na dura cruzada contra Faraó. Era muito respeitado entre os anciãos de Israel (inicialmente, até mais que o próprio Moisés), o que lhe fazia um formador de opinião. Podemos dizer que Arão era um excelente auxiliar, pró-ativo, eficiente e generoso para estender a mão. Juntamente com Hur, manteve os braços de Moisés erguidos durante a batalha contra os amalequitas (Êxodo 17:12).  Em Números 17, encontramos o relato de como Deus o escolheu para ser o primeiro “Sumo Sacerdote” de Israel, sendo o pai da linhagem sacerdotal que se manteve ativa por mais de 1500 anos. Arão era um homem notável e cheio de virtudes, mas tinha uma falha de caráter que o desabonava como líder: era influenciável. Vimos na lição anterior que ele se deixou influenciar por sua irmã Miriã na sedição contra Moisés, e agora, nos deparamos como Arão tendo que se posicionar diante do povo, mas ao invés de refrear o ímpeto pecaminoso de sua gente, ele acaba optando pelo caminho mais fácil de ceder ao desejo da maioria.

Muitos estudiosos acreditam que Arão, originalmente, não tinha intenção de dar aos israelitas um “deus” tangível. Assim, o fato dele ter requisitado ouro como matéria prima, seria uma tentativa de “inviabilizar” aquele projeto em decorrência do alto “custo”. Mas a obstinação do povo suplantou a preocupação com o orçamento doméstico, e do meio da congregação brotaram doações de colares e brincos. Como o “tiro saiu pela culatra”, Arão se viu coagido a forjar uma divindade para supostamente orientar a nação. Ele tinha plena consciência de que estava errando miseravelmente como líder, tanto que tentou esconder de Moisés sua participação ativa na criação da imagem, insinuando que a mesma tinha “saído” do fogo. Outro detalhe de grande significância, é que ao edificar o altar diante do bezerro, Arão avisa aos israelitas que na manhã seguinte haveria “FESTA AO SENHOR”, talvez prevendo que o verdadeiro “DEUS” de alguma forma interviria naquela situação. Quando o povo passa a se despir, partindo da idolatria para novas práticas pecaminosas, Arão não coibiu tal atitude, pois esperava com isso que a nação fosse envergonhada diante de seus inimigos, forçando os a uma nova postura (Êxodo 32:25).

Aparentemente, a intenção de Arão era permitir o “erro”, para com isso ensinar ao povo que “erros” tem conseqüências. O problema de Arão é que com esta estratégia, ele errava junto com seu povo, e em decorrência da posição ocupada, sua falha ficava ainda mais acentuada. Na ausência do líder, a autoridade presente em Moisés, repousava em Arão e, portanto, ele tinha a legalidade de coibir as intenções perniciosas de Israel, e ao mesmo tempo, buscar orientação do Senhor. Ao invés disto, optou por estratégias débeis e cedeu aos caprichos de um povo sobre o qual ele tinha autonomia de decisão.


Moisés e as tábuas da Lei

Deus, por misericórdia, revelou a Moisés a idolatria de Israel. Sua palavra soava como uma rejeição (Êxodo 32:7). Ciente, Moisés intercede, mas, ao descer do monte, quebra a Lei e pune os culpados. Três coisas iremos destacar neste ponto: a intercessão de Moisés; o porquê de quebrar as tábuas e a maneira como se interpôs diante de Deus pelo povo. A avaliação que Deus fez dessa multidão perversa era muito clara: “De dura cerviz”. Essa expressão é aplicada a cavalo ou boi rebelde que não se deixa ser controlado por rédeas. Israel se recusara a obedecer ao concerto que fizera. Deus quer destruir o povo, mas, com uma coragem que só poderia vir de uma fé robusta, Moisés rogou: “Toma-te da ira do teu furor e arrepende-te deste mal contra o teu povo”. Pediu, também, que Deus se lembrasse das promessas feitas aos patriarcas, a quem, pelo Seu nome, jurara dar a terra da promessa eternamente. Na defesa perante Deus, há três argumentos para o Senhor não exterminar o povo. Primeiro, este procedimento anularia as vitórias anteriores. Segundo, daria ocasião aos egípcios para se gloriarem. E, por último, quebraria a promessa feita a Abraão. Todos esses argumentos foram apelos fundamentados na glória de Deus e, com certeza, um verdadeiro exemplo de oração intercessora (Êxodo 32:7-15). Esse, provavelmente, foi maior teste que Moisés teve de suportar. O Senhor queria destruir o povo. Não há como negar que seria justo deus tomar tal providência; é óbvio que Ele teria cumprido a ameaça se Moisés não tivesse intercedido. Deus conhecia seu servo, sabia que ele passaria no teste e se tornaria mediador. Moisés viu a realidade da ira de Deus, rejeitou a oportunidade de glória egoísta e suplicou pelo povo e pela glória de Deus.

Moisés teve compaixão e suplicou pela moderação da ira de Deus, mas, quando viu pessoalmente o mal do povo, sentiu a mesma ira que Deus expressara. No entanto, a ira santa tinha de ser abrandada com compaixão amorosa. Moisés tinha em mãos a própria Lei, que condenava à morte o povo rebelde. Se a punição da Lei fosse implementada imediatamente, Israel teria que morrer. O povo quebrara a Lei. Enquanto estava diante dos israelitas e observara a lascívia que faziam, Moisés ergueu a Lei acima da cabeça e, provavelmente à vista de todos, lançou as tábuas ao chão com força e ímpeto. Ele lhes trouxera algo de que eram indignos. Estavam totalmente desqualificados para receber aquele dom de Deus. Ou as tábuas tinham que ser quebradas ou o povo tinha que ser destruído. Moisés quebrou as tábuas. Ele desfez o trabalho de Deus para poupar a vida do povo.

Ao organizar o arraial, os rebeldes foram punidos, mas a Lei estava quebrada e Moisés deveria retornar a presença do Senhor tanto para reconciliar Israel quanto para reparar os danos causados ao trabalho divino. Moisés tinha de achar um meio de voltar a uma relação de concerto com Deus. Na presença de deus, Moisés confessou o pecado de Israel e com uma santa ousadia disse: “perdoa o seu pecado, se não, risca-me peço-te, do teu livro, que tens escrito” (Êxodo 32:32). “Riscar” significa: “cortar” da comunhão com o Deus vivo, ou entregar a morte”. O amor de Moisés pelos israelitas era tão grande que ele não se importava em viver, a menos que Deus lhe perdoasse. Ele só desceria do Sinai com o perdão e a paz estabelecida entre Deus e todo o povo. Que exemplo de líder foi Moisés. As paixões carnais vividas pelo povo de Israel trouxeram sérios apuros para Moisés. Colocar sua própria vida à prova é um ato que vai além do amor, que poucos homens ousariam tentar.


Quando o bezerro se vai...

O coração de Moisés pulsava por seu povo. Agora que ele já tinha plena consciência da grandiosidade de sua missão, Moisés se colocou corajosamente entre a fúria de Deus e Israel. O Grande EU SOU tencionava eliminar aquele povo pecaminoso e reiniciar a “Aliança Abraâmica” a partir de Moisés.  É claro que antes de ver com seus próprios olhos todo o mal que proliferava a revelia dentro do arraial, o líder defendeu sua gente com toda a convicção, argumentando que tipo de visão as outras nações teriam sobre o DEUS de Israel, caso ele promovesse um extermínio de seus próprios adoradores. O Senhor deu então a Moisés, uma oportunidade de ver com seus próprios olhos a prostituição espiritual dos israelitas, e após testemunhar esta abominação, até mesmo o homem mais manso da terra se encheu de furor. Moisés quebrou as tabuas da lei, repreendeu o povo e sabatinou duramente a Arão. Depois, retornou para a montanha, afim de fazer expiação pelo povo, pedindo a Deus perdão por tão grave falha nacional. O amor de Moisés por sua gente era tão intenso, que ele pôs em cheque sua própria salvação, pedindo que seu nome fosse riscado do livro de Deus, caso o pecado do povo não fosse perdoado. Foi em decorrência desta postura patriarcal de Moisés que Deus não aniquilou os israelitas, dando uma nova chance para aquela geração. Porém, nem mesmo Moisés deixaria passar impune tamanha afronta, e medidas extremas foram tomadas.

A primeira ação de Moisés diante daquela idolatria foi exatamente eliminar o objeto do culto pagão, atirando o bezerro de ouro no fogo. Então, tomou a massa derretida a esmiuçou até se tornar em pó, que por sua vez foi aspergido sobre o reservatório de água, do qual os israelitas saciavam a sede. Assim, o povo “digeriu” na “marra” o resultado de seu erro. Depois, Moisés se pôs diante da congregação e deu um ultimato ao povo dizendo: - Quem for pelo Senhor, venha até mim! - Para a surpresa de Moisés, apenas os levitas (liderados por um arrependido Arão), tomaram posição, e se perfilaram ao seu lado.  Então, Moisés fez com que os homens de Levi, tendo a espada sobre sua coxa, jurassem fidelidade ao Senhor. Eles assim fizeram, e foram orientados a entrarem no arraial para matar os adoradores do bezerro, independentemente de serem amigos ou irmãos. Os levitas então, indo de porta em porta, exterminaram cerca de três mil pessoas, eliminando aquele mal do meio de Israel. Tal atitude fez de Levi uma tribo agradável aos olhos do Senhor, que mais tarde os separaria para sua própria possessão (Números 8:14). Apenas após tomar estas medidas disciplinares é que Moisés se apresentou diante de Deus, clamando por sua misericórdia.

Mais do que pedir perdão, é necessário se arrepender do mal praticado e extirpar a raiz do pecado por completo de nossas vidas.


O bezerro de ouro no coração humano

O grande problema de Israel não estava no pensamento da morte de Moisés ou porque a paciência esgotou. Isso não justifica a confecção de um ídolo e uma adoração tão fervorosa. O bezerro vai muito além de uma estátua, ele representa um problema do íntimo do coração humano.  Embora o coração do povo pudesse necessitar de uma prova visível, Deus já lhes havia dado manifestações do Seu poder e amor, mas seus corações insensatos não puderam discernir. Por um momento, eles se esqueceram de tudo o que Deus realizou e como os livrou do Egito. Eles ignoraram o sobrenatural e, sem paciência, fizeram o incompreensível. Na verdade, usando o artifício de que queriam agradar a Deus, eles buscavam agradar a si mesmos. Qual a diferença do povo que adorou o bezerro e o povo dos dias atuais? Atualmente temos motivos para ir ao templo, mas, lamentavelmente, muitos deles não são o Evangelho. Temos uma geração indiferente, com cultos de satisfações humanas que nada produzem a não ser muito barulho e pouco caráter cristão. A quem buscamos agradar afinal? A Deus ou a nós mesmos? A atitude de idolatria não foi por ignorância espiritual, foi um ato de rebeldia com todo o conhecimento. A idolatria é um problema para os filhos de Deus e hoje ela aparece sob diversos aspectos: o amor ao dinheiro, o materialismo, a cobiça pelo poder, o desejo desenfreado pelo sexo e todas outras sortes de males.

O que é a religiosidade senão um bezerro? Mesmo não fazendo ídolos, podemos ser culpados de procurar moldar nosso Deus à nossa imagem para justá-lo às nossas expectativas, desejos e circunstâncias. Quando fugimos da Palavra, fugimos da leitura perfeita de quem Deus realmente é, qual é a Sua vontade, como devemos nos aproximar dEle, com que espécie de sacrifícios Ele se agrada e de que forma Ele deve ser adorado. O bezerro de ouro é o símbolo de uma indefinição religiosa, de querer controlar aquilo que é incontrolável. A ideia de um deus feito ao nosso desejo com a de um Deus Senhor da história é aceitar a vontade de Deus sem renunciar a vontade própria. Em definitivo, é chamar de Deus ao que nada mais é que um ídolo.

A tentação mais forte que Israel sofreu ao longo da história foi a idolatria. Rodeado de povos que davam culto aos ídolos, sentiam o desejo de se unirem aos ritos que com frequência eram mais vistosos e atrativos que os seus. Porém, mais perigosa que a tentação, era a idolatria da própria ideia de Deus. Eles não aceitavam a ideia de um Deus vivo que não podiam manipular. Queriam um Deus concreto que pudessem apalpar. É a tentação da aparência, do imediato; um intento de materializar o sagrado. Sua declaração comprovava que não compreenderam o êxodo. Eles não diziam que havia sido Deus e sim Moisés quem os havia tirado da terrado Egito. Eles não entenderam que Moisés era somente um intermediário (Êxodo 32:1). Eles construíram um bezerro com ouro trazido do Egito. De algum modo, esse ouro representava o passado, vinculava à situação anterior, que em várias ocasiões haviam ansiado. O bezerro de ouro pode ser qualquer coisa que ainda está abrigada em nossos corações e nos encaminha a identificar ao Senhor não de modo sobrenatural, mas humano. Resultando numa fé que não foi construída naquilo que Deus disse, a qual nos leva a satisfação e nunca à transformação.



Assim como Moisés, venha aprender na escola de Deus para ser líder e profeta, participando neste domingo, (31/05/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 95  - Editora Betel
Moisés - Lição 09
Comentarista: Pr. Belchior Martins da Costa

Comentários Adicionais (em azul)
Pb. Miquéias Daniel Gomes


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Quarta Forte com Missº Fernando Moraes

Missº Fernando Moraes

Haveria alguma coisa impossível para Deus?

Esta foi a pergunta feita pelo Missº Fernando Moraes no início de sua ministração durante a Quarta Forte deste dia 27/05/2015, que marca o início oficial da campanha "EU ACREDITO". Em seguida, a congregação foi transportada em espirito até Pi Hairote, afim de se encontrar com Israel em um dos momentos mais marcantes de sua história. Após sair do Egito, afim de evitar uma guerra desnecessária contra os filisteus, Deus conduziu seu povo por um caminho através do deserto em direção ao Mar Vermelho. Em três dias, o faraó recebeu notícias do progresso dos filhos de Israel. Agora arrependia-se por ter permitido que se fossem. Por esse motivo, mobilizou seu exército e liderou pessoalmente a cavalaria e os carros de guerra mais selecionados, em furiosa perseguição a seus antigos escravos. Alcançou-os perto das margens do Mar Vermelho, e pressionou-os contra a água, num esforço para impedir-lhes de escapar.

Alguns judeus estavam prontos a combater os egípcios, outros preferiam afogar-se no mar ou fugir para o deserto, do que arriscar-se a uma derrota e a voltar à escravidão. Outros começaram a murmurar contra Moises, temendo que ele os tivesse tirado da segurança do Egito para morrer no deserto: -  "Porque não havia túmulos no Egito," exclamaram, "você nos tirou de lá às pressas para morrermos no deserto? Por que motivo nos tirou de lá? Por acaso não lhe dissemos no Egito: 'Deixe-nos em paz, que serviremos aos egípcios? Pois é melhor para nós servirmos aos egípcios do que morrermos no deserto'". Porém Moisés, calmo e firme num dos mais difíceis momentos de sua vida, respondeu ao povo:  - "Não tenham medo, fiquem firmes e vejam a salvação do Senhor, que Ele mostrará hoje a vocês".


Moisés liderou os israelitas até que chegaram bem às margens do mar Vermelho. A coluna de nuvens então trocou de posição: mudando da frente para trás das hostes hebraicas, flutuou entre os dois exércitos. Então Deus falou a Moisés: - "Levante seu cajado, estenda a mão sobre o mar, e o dívida; e os filhos de Israel caminharão sobre o fundo do mar como em terra seca." Moisés fez como Deus lhe ordenara. Levantou o cajado, estendendo a mão sobre o mar, então levantou-se um forte vento leste que soprou por toda a noite. Com aquela tempestade, as águas do Mar Vermelho se dividiram, deixando trilhas secas no meio. Os israelitas marcharam ao longo destes caminhos secos que se estendiam de uma praia à outra. Os egípcios continuaram sua perseguição, sem hesitar, pela mesma trilha. Porém as rodas de suas carruagens ficaram bloqueadas no fundo do mar. Não puderam continuar; sentiram que mais uma vez, estavam lutando em vão contra o Senhor. Voltaram-se para fugir, mas era tarde demais. Atendendo ao Senhor, Moisés estendeu o cajado e as águas retomaram seu curso normal, fechando-se sobre os carros, cavalos e guerreiros, sobre todo o exército do faraó. 

Dessa maneira Deus salvou os filhos de Israel dos egípcios naquele dia e toda a congregação testemunhou mais uma vez seu grande poder, louvando e exaltando ao Deus que faz o impossível se tornar realidade.



Filme: Grace - Entre a Fé e a Fama

Sonho... Fé... Verdade... Grace é uma cantora de 18 anos, que desfruta de grande sucesso em sua vizinha e em sua igreja. Seu pai, Johnny, teve uma carreira de músico e chegou a emplacar um grande sucesso décadas atrás, mas logo foi esquecido e acabou abandonando o mundo das artes para se dedicar a fé cristã. 

Mas o que o destino reservaria para a promissora cantora?

Um dia, Grace recebe a proposta de se mudar para Los Angeles e tentar a carreira como ídolo pop.  Sem avisar os pais, Grace abandona o lar e parte para Los Angeles, onde suas crenças serão testadas pelo concorrido mundo do estrelato. “Grace – Entre a Fé e a Fama” (Grace Unplugged) é uma excelente que propõem uma reflexão sobre as prioridades da vida e atualização sobre o que realmente é importante. Lançado originalmente em 2014, “Grace” tem tido boa repercussão junto ao público evangélico, tanto pela mensagem que transmite como pela excepcional trilha sonora. O filme é escrito e dirigido por Brad J Silverman, e tem no elenco James Denton, Kevin Pollack, Shawnee Smith, Pia Tosacano, além da simpática AJ Michalka no papel que dá título ao filme.




terça-feira, 26 de maio de 2015

Biografia: João Calvino




João Calvino nasceu em Noyon, nordeste da França, no dia 10 de julho de 1509. Seu pai, Gérard Cauvin, era advogado dos religiosos e secretário do bispo local. Sua mãe, Jeanne Lefranc, faleceu quando ele tinha cinco ou seis anos de idade. Por alguns anos, o menino conviveu e estudou com os filhos das famílias aristocráticas locais. Aos 12 anos, recebeu um benefício eclesiástico, cuja renda serviu-lhe como bolsa de estudos. Em 1523, Calvino foi residir em Paris, onde estudou latim e humanidades no Collège de la Marche e teologia no Collège de Montaigu. Em 1528, iniciou seus estudos jurídicos, primeiro em Orléans e depois em Bourges, onde também estudou grego com o erudito luterano Melchior Wolmar. Com a morte do pai em 1531, retornou a Paris e dedicou-se ao seu interesse predileto – a literatura clássica. No ano seguinte, publicou um comentário sobre o tratado de Lúcio Enéias Sêneca De Clementia.

Foi no ano de 1533 que ele  converteu-se à fé evangélica, provavelmente sob a influência do seu primo Robert Olivétan. No final desse ano, teve de fugir de Paris sob acusação de ser o co-autor de um discurso simpático aos protestantes, proferido por Nicholas Cop, o novo reitor da universidade. Refugiou-se na casa de um amigo em Angoulême, onde começou a escrever a sua principal obra teológica. Em 1534, voltou a Noyon e renunciou ao benefício eclesiástico. Escreveu o prefácio do Novo Testamento traduzido para o francês por Olivétan (1535). Em março de 1536, foi publicada em Basiléia a primeira edição da Instituição da Religião Cristã (ou Institutas), introduzida por uma carta ao rei Francisco I da França contendo um apelo em favor dos evangélicos perseguidos. Alguns meses mais tarde, Calvino dirigia-se para Estrasburgo quando teve de fazer um desvio em virtude de manobras militares. Ao pernoitar em Genebra, o reformador suíço Guilherme Farel o convenceu a ajudá-lo naquela cidade, que apenas dois meses antes abraçara a Reforma Protestante (21-05). Logo, os dois líderes entraram em conflito com as autoridades civis de Genebra acerca de questões eclesiásticas (disciplina, adesão à confissão de fé e práticas litúrgicas), sendo expulsos da cidade.

No ano de 1538,  Calvino foi para Estrasburgo, onde residia o reformador Martin Bucer, e ali passou os três aos mais felizes da sua vida (1538-41). Pastoreou uma pequena igreja de refugiados franceses; lecionou em uma escola que serviria de modelo para a futura Academia de Genebra; participou de conferências que visavam aproximar protestantes e católicos. Escreveu amplamente: uma edição inteiramente revista das Institutas (1539), sua primeira tradução francesa (1541), um comentário da Epístola aos Romanos, aResposta a Sadoleto (uma apologia da fé reformada) e outras obras. Em 1540, Calvino casou-se com uma de sua paroquianas, a viúva Idelette de Bure. Seu colega Farel oficiou a cerimônia. Por volta da ocasião em que Calvino escreveu a sua Resposta a Sadoleto, o governo municipal de Genebra passou a ser controlado por amigos seus, que o convidaram a voltar. Após alguns meses de relutância, Calvino retornou à cidade no dia 13 de setembro de 1541 e foi nomeado pastor da antiga catedral de Saint Pierre. Logo em seguida, escreveu uma constituição para a igreja reformada de Genebra (as célebres Ordenanças Eclesiásticas), uma nova liturgia e um novo catecismo, que foram logo aprovados pelas autoridades civis. Nas Ordenanças, Calvino prescreveu quatro ofícios para a igreja: pastores, mestres, presbíteros e diáconos. Os dois primeiros constituíam a Venerável Companhia e os pastores e presbíteros formavam o controvertido Consistório.

Por causa de seu esforço em fazer da dissoluta Genebra uma cidade cristã, durante catorze anos (1541-55) Calvino travou grandes lutas com as autoridades e algumas famílias influentes (os “libertinos”). Nesse período, ele também enfrentou alguns adversários teológicos, o mais famoso de todos sendo o médico espanhol Miguel Serveto, que negava a doutrina da Trindade. Depois da fugir da Inquisição, Serveto foi parar em Genebra, onde acabou julgado e executado na fogueira em 1553. A participação de Calvino nesse episódio, ainda que compreensível à luz das circunstâncias da época, é triste mancha na biografia do grande reformador, mais tarde lamentada por seus seguidores.

No ano de 1548 ocorreu o falecimento de Idelette, e Calvino nunca mais tornou a casar-se. O único filho que tiveram morreu ainda na infância. Não obstante, Calvino não ficou inteiramente só. Tinha muitos amigos, inclusive em outras regiões de Europa, com os quais trocava volumosa correspondência. Graças à sua liderança, Genebra tornou-se famosa e atraiu refugiados religiosos de todo o continente. Ao regressarem a seus países de origem, essas pessoas ampliaram ainda mais a influência de Calvino. Em 1555 os partidários de Calvino finalmente derrotaram os “libertinos.” Os conselhos municipais passaram a ser constituídos de homens que o apoiavam. Embora não tenha ocupado nenhum cargo governamental, Calvino exerceu enorme influência sobre a comunidade, não somente no aspecto moral e eclesiástico, mas em outras áreas. Ele ajudou a tornar mais humanas as leis da cidade, contribuiu para a criação de um sistema educacional acessível a todos e incentivou a formação de importantes entidades assistenciais como um hospital para carentes e um fundo de assistência aos estrangeiros pobres.

No marcante ano de 1559, ocorreram vários eventos significativos. Calvino finalmente tornou-se um cidadão da sua cidade adotiva. Foi inaugurada a Academia de Genebra, embrião da futura universidade, destinada primordialmente à preparação de pastores reformados. No mesmo ano, Calvino publicou a última edição das Institutas. Ao longo desses anos, embora estivesse constantemente enfermo, desenvolveu intensa atividade como pastor, pregador, administrador, professor e escritor.

João Calvino faleceu com quase 55 anos em 27 de maio de 1564. A seu pedido, foi sepultado discretamente em um local desconhecido, pois não queria que nada, inclusive possíveis homenagens póstumas à sua pessoa, obscurecesse a glória de Deus. Um dos emblemas que aparecem nas obras do reformador mostra uma mão segurando um coração e as palavras latinas “Cor meum tibi offero Domine, prompte et sincere” (O meu coração te ofereço, ó Senhor, de modo pronto e sincero).



segunda-feira, 25 de maio de 2015

Qual era o sabor do Maná?

A peregrinação de Israel pelo deserto rumo à terra prometida, nos dá a exata dimensão do cuidado que Deus tem pelo seu povo. Durante quarenta anos, quando sua nação amada esteve mais exposta a toda sorte de perigo e privação, foi sua intervenção divina que providenciou abrigo, alimentação e vestimenta. Muitos são os milagres registrados no pentateuco, dos quais podemos destacar a presença visível da glória de Deus, os sinais portentosos manifestado contra os inimigos de Israel, a abertura do mar vermelho, roupas e sapatos que não envelheciam; a nuvem que proporcionava sombra e frescor durante o dia e se incendiava a noite para produzir luz e calor, água saindo de rocha e banquete de carne em pleno deserto. Entretanto, o milagre que melhor evidência o mecanismo da provisão divina, é exatamente o Maná.

A palavra maná no hebraico significa "man hû", e para alguns autores, sua raiz etimológica vem da sua aparência, idêntica a “seiva de tamarisco,” que no hebraico também é chamada de  man hû. Porém, a explicação mais aceita pelos teólogos, é que a nome faz referência ao primeiro dia de provisão, quando os israelitas ao avistarem o maná pela primeira vez, exclamaram: “man hû” ou em bom português, “o que é isto?”.

 Segundo relatado na história israelita, o Maná parecia uma pequena semente redonda e branca, que ainda sobre a terra, tinha uma aparência flocosa, semelhante a geada. Outras comparações dizem que o Maná era parecido com uma semente de coentro, e assim como o bdélio (uma espécie de resina aromática), tinha a aparência de pequenas perolas. Caía do céu à noite, entremeada com duas camadas de orvalho, e segundo a tradição judaica, ao paladar, ela se assemelhava ao sabor do alimento favorito de quem a provava, embora seja muito comum relatos de que seu gosto lembrasse bolachas de mel ou bolo doce de azeite. Na culinária, o Maná tinha diversas aplicações, podendo ser moído, cozido ou assado, dependendo de como seria empregado na “receita”, mas também podia ser consumido em natura. 

Uma das características mais impressionantes do Maná, é que ele provia a quantia das necessidades nutricionais da pessoa com tanta precisão, que depois do consumo, o corpo não precisava gerar resíduos, o que contribuía em muito para a o bem-estar sanitário daquela gente. O Maná também era dado em provisão diária, e não era permitido a estocagem do mesmo, pois quando guardado, se deteriorava em menos de 24 horas (exceção feita na passagem da sexta para o sábado).

Assim, ninguém se alimentava de “pão amanhecido”, e a cada dia, uma nova provisão era derramada sobre o arraial, provando o cuidado diário de Deus com o seu povo. Infelizmente este fato fez com que alguns dos israelitas ficassem um tanto enjoados com o chamado "pão do céu", chegando ao cumulo de o renomear com a alcunha “pão vil” (Deuteronômio 8:1-9). 

domingo, 24 de maio de 2015

Lançamento da campanha "EU ACREDITO"


Neste domingo, 24/05/2015, o grupo Nova Dimensão realizou seu culto mensal especial com os jovens da igreja, exaltando ao Senhor através de muito louvor e testificando sobre as misericórdias de nosso Deus. Mas a reunião também marcou o lançamento oficial da campanha EU ACREDITO, que nas próximas sete semanas, conclamará a igreja para evocar ao Senhor por milagres necessários no seio da congregação.

A campanha será realizada dentro da Quarta Forte, em prol de causas impossíveis, e aos domingos, com um propósito mais específico voltado para a família. Nosso Pr. Wilson Gomes explicou que esta é propositalmente uma campanha aberta, e ao mesmo tempo que será realizada em comunidade, pode também ter propósitos individuais.  O segredo é clamar com fé, confiando plenamente no poder da oração e na resposta certa de nosso Deus. Independentemente do que se pedir, faz-se necessário que esta afirmação de apenas cinco sílabas esteja presente não apenas em nossas bocas, mas também cravada no coração e na mente: EU ACREDITO!

 

Eu acredito no renovo do Espirito Santo!
Eu acredito na salvação da família!
Eu acredito na libertação dos vícios!
Eu acredito na abertura da porta de emprego!
Eu acredito que Deus vai me honrar na minha empresa!
Eu acredito na cura das enfermidades!
Eu acredito que meus filhos serão transformados!
Eu acredito que verei minha família louvando ao Senhor!
Eu acredito na restauração do casamento!
Eu acredito na confirmação do meu ministério!
Eu acredito na obediência ao chamado!
Eu acredito que 2015 será marcado por grandes viradas!
Eu acredito na salvação de almas!
Eu acredito que Deus mudará minha história!
EU ACREDITO! EU ACREDITO! EU ACREDITO.

Clame. Creia. Participe.... Começa na próxima Quarta, dia 27 de maio, as 19:30, na rua Silvio Aurélio Abreu, 595, Jardim Florestal – Estiva Gerbi SP.