quinta-feira, 25 de agosto de 2016

EBD - Cristãos firmados na Rocha


Material Didático
Revista Jovens e Adultos nº 100 - Editora Betel
Mateus - Lição 09
Comentarista: Bp. Manuel Ferreira













Comentários Adicionais
Pr. Wilson Gomes
Pb. Bene Wanderley
Ev. Lucas Gomes









Texto Áureo
I Coríntios 16:13
Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.

Verdade Aplicada
Ouvir e praticar as palavras do Senhor Jesus Cristo são os dois pilares de um cristão autêntico.

Textos de Referência
Mateus 7:24-27

Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.


Em construção
Comentário Adicional
Pr. Wilson Gomes

Nascemos não por mero acaso ou obra do destino. Para chegamos aqui houve luta, disputa, competição. Vencemos uma maratona que em proporção equivaleria a 5 km contra milhões de concorrentes. E agora que aqui estamos, precisamos fazer valer a grandiosidade dessa “dádiva conquistada” chamada vida, deixar nossa marca na história e estabelecer um legado para a posteridade. Em nome do amanhã, a humanidade sempre investiu no hoje, inventando, reinventando e evoluindo, construindo algo novo, visando o sucesso e a prosperidade da espécie.  Porém, o grande desafio construtivo que enfrentamos ao longo da nossa vida não são aquelas construções que usam tijolos, areia, cimento e outros suprimentos de alvenaria. Todo o dia estamos tentando construir relacionamentos pessoais e interpessoais, simples amizades, ou, um amor que dure a vida inteira... Enfim, somos humanos, temos carências que só serão supridas por outra pessoa e é aí que às vezes, em face de ilusão, nos perdemos e caminhamos lado a lado com a dor e o sofrimento oriundo de relações frustrantes. Construir requer planejamento e execução esmerada. Não é sair por aí dando marteladas aos quatro ventos e assentando tijolos onde a vontade mandar. É necessário estratégia. Jerusalém estava em ruínas quando os judeus voltaram do exílio na Babilônia. Para reerguer a cidade foi necessário estabelecer prioridades, e afim de que a construção do templo estivesse protegida, Neemias reconstruiu os muros. Muros servem para proteger as construções principais, para dar segurança ao que esta sendo construído e a seus construtores.

Quer construir um namoro?  Priorize em antes construir muros de contenção para se proteger. Invista em amizades leais e fraternas. Cada amigo será um tijolo e a amizade o cimento que os unirá e é essa parede que impedirá a depressão de entrar na obra no dia que a decepção marcar ponto por lá. Quer construir um casamento feliz? Construa antes os muros da fidelidade e da compreensão. Eles deixaram do lado de fora a rotina, o marasmo e a falta de amor. Quer construir uma carreira de sucesso e ter um emprego estável? Levante os muros do profissionalismo e da qualificação profissional. Eles te protegeram de uma concorrência injusta no mercado de trabalho. Mais nenhum muro estará firme o suficiente, sem uma boa base que o sustente, e neste caso, nosso firme fundamento é Jesus.

Construir também significa que decisões importantes devem ser tomadas e escolhas difíceis necessitam ser feitas, e nestas horas é vital se ponderar sobre algo chamado custo-benefício, que é basicamente “perder” agora para “ganhar” depois. Por exemplo, alguém que gasta uma grande quantia de dinheiro para reformar sua casa, em troca recebe conforto, valorização do seu imóvel e possibilidades para bons negócios no futuro. O que você está disposto a perder para ganhar? Quais investimentos precisam ser feitos (independentemente dos custos) para que você tenha retornos positivos em sua família, no seu casamento, no seu ministério e em sua vida pessoal. Faça as contas e veja que às vezes, perder um pouco hoje significa ganhar muito amanhã.

O texto de Mateus 7:24-27, é uma convocação para se a avaliar os “edifícios” em sua volta e a partir daí construir, reformar, ou reconstruir, seja a  vida, o casamento, o ministério...   Às vezes estamos como Pedro no mar de Tiberíades; a noite toda sem nada apanhar, mas Jesus aparece na praia. - Filhos apanharam alguma coisa? - E Eles responderam bem altos –Não!... - Lancem a rede ao lado direito! - Ordenou o Mestre, e então 153 grandes peixes foram trazidos para dentro do barco.(João 21.1-11). O que quero dizer, é que todo processo de construção passa primeiro por ouvir Jesus, pois acredite; uma vez feito isso, além de fartura no barco,  lá na praia haverá peixe e pão assado. Ele te convida para tentar uma outra vez, mas desta vez faça do jeito Dele... Por Ele e sobre Ele.


O cristão e seus relacionamentos

Cristãos firmados na rocha são aqueles que ouvem e praticam as palavras de Jesus. Muitos podem se declarar cristãos, porém é a prática das palavras de Jesus que representará uma concreta obediência a Deus. Se quisermos impactar a sociedade, que vive na contramão da vontade de Deus, temos que viver as palavras de Jesus Cristo. Deus quer levantar um grande exército de salvos, mas precisamos viver em união e amor verdadeiro. Para se ter uma sociedade e família melhor, faz-se necessário que os indivíduos que nela vivem compreendam e apliquem a si a regra de ouro. Mas o que vem a ser isso? Observemos as palavras do Senhor Jesus: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mateus 7:12). Na verdade, esta regra já existia e os rabinos a empregavam, porém negativamente: “Não faça a outros o que você não gostaria que fizessem a você; esta é toda a Lei, veja bem e continue aprendendo-a”. Em geral, todos os homens amam a si mesmos e procuram o próprio bem. Assim como fazem o bem a si mesmos devem fazer ao semelhante. É muito provável que todos já tenham ouvido falar da “Lei ou Regra de Ouro”, mas às vezes não a compreendemos com perfeição. Tal procedimento cristão pode ser resumido em se ter empatia, ou seja, colocar-se no lugar do próximo, visando colher o bem ao longo da vida. Contudo, isso não significa que colheremos diretamente de uma pessoa, mas ao longo de toda a vida.

A “Lei dos Profetas” representam toda a Escritura divinamente inspirada. É notável que tudo isso possa resumir num só princípio: a regra de ouro. Ao enunciar tal coisa, Jesus chegou ao suprassumo de seus ensinos. Certa feita, um pagão foi ao sacerdote e lhe disse: - “ Estou disposto a me converter ao judaísmo caso seja capaz de me ensinar toda a Lei, enquanto eu me mantiver em um pé apenas”. O sacerdote o expulsou de sua casa. A seguir, o pagão foi a um sábio e lhe fez o mesmo desafio. Então ele lhe disse: - “Não faça a outros o que você não gostaria que fizessem a você; esta é toda a Lei, veja bem e continue aprendendo-a”. A Regra de Ouro é o resumo de toda a Escritura Sagrada do Antigo Testamento. Esta regra era citada como um provérbio em que se resume a Lei. Jesus, porém, deu a ela um sentido positivo. O Senhor Jesus Cristo reconhece o amor próprio como base para se fazer uma semeadura do bem. Ninguém é ensinado a amar os outros e a odiar a si mesmo. Por outro lado, não significa que a prática desse mandamento seja fácil, todavia representa o que deve ser feito.

Todos nós estamos diante de sérias escolhas ao longo de nossas vidas. Há opção de facilidades que se frustram com o tempo e não correspondem a expectativa que Deus tem de nós. Existe, contudo, outro caminho, que é difícil no começo por exigir maior atenção e energia, e, pelo fato de ser estreito, este não frustra, mas corresponde a expectativa que Deus tem de nós. A porta e o caminho sempre serão estreitos, mas conduzem à vida eterna, mesmo que poucos passem por ele. Devemos escolher o que é bom, o que é moralmente correto, desprezando toda a crítica à nossa volta (Deuteronômio 30:15-16). Esse caminho na prática. Ao recebermos um troco a mais no mercado ou no ônibus, o devolveríamos ao caixa ou ficaríamos com ele? O que fazemos quando nos vêm à mente pensamentos com uma pessoa que não é o nosso cônjuge? Reprimimos ou damos-lhe vazão? Quando alguém nos pede desculpas, aceitamos ou não? Questione-se sobre como tem sido o seu comportamento na prática da vida cristã.


Sobre a Rocha
Comentário Adicional
Pb. Bene Wanderley

Somos cidadãos do céu, mas ainda estamos fisicamente conectados a terra, sujeitos as suas intempéries. Neste mundo físico no qual vivemos, somos diariamente sabatinados por circunstâncias e situações adversas; medos, fraquezas, perturbações, afrontas, angústias, privações e mudanças constantes que questionam nossa confiança no sobrenatural e testam a base de nossa fé. Tudo isto aliado aos ataques de Satanás, adversário meticuloso que não dorme em seus ardis, exige que todo cristão tenha como necessidade básica de sobrevivência, a aplicação irrestrita dos ensinamentos da Palavra de Deus em todos os aspectos de sua vida. A começar pela escolha do alicerce apartir do qual construirá sua existência. . A lição aqui estudada nos deixa claro que o “homem prudente” é alguém que observa bem onde vai construir sua casa. Ele tem o cuidado na escolha do terreno, pois para ter uma casa bem edificada que lhe dê segurança, o solo escolhido para a base de sua moradia é fundamental. No mesmo contexto, fica o exemplo de um homem tolo, que não priorizou a escolha de onde edificar sua casa, não dando importância para o “onde” construir. Sua casa não tinha firmeza e consequentemente não suportou a fúria dos ventos e tempestades que se levantaram repentinamente. O fim foi destruição total.

É de extrema importância para nós cristãos da última hora, observar as escrituras pois nelas temos as informações necessárias para um viver diário firmados na “Rocha”. Em primeiro lugar, a lição nos dá o rumo certo da vitória: saber escolher os nossos relacionamentos. E este é um ponto que merece nossa total atenção, pois as influencias externas corrompem o nosso interior, mas também é possível influenciar beneficamente aqueles que nos cercam. Nesta linha de pensamento, dominaremos a Regra de Ouro, que está contida no texto de Mateus 7:12 -  Por tanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei - lo também vós, porque esta é a lei e os profetas. “Fazer o bem” é receber o bem de volta, não na proporção que queremos ou esperamos, pois o tempo da colheita muitas vezes é demorado, mas, o mais importante é semear uma boa semente para termos uma boa colheita com frutos dignos no futuro. O alicerce vem antes da casa.

A lei e os profetas representam toda escritura totalmente inspirada por Deus, pois os profetas não falaram de sua própria vontade e nem por vontade de homem algum. Esta é lei que veio a ser cumprida em Cristo Jesus. O Senhor Jesus Cristo veio resumir toda a lei nesta regra áurea: Amarás o Senhor teu Deus, de tudo o teu coração, de toda tua alma, e com todo teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandando. E o segundo semelhante ao primeiro é: amarás o teu semelhante (próximo) como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda lei e os profetas. O cristão deve saber fazer suas escolhas, e deve faze - las bem. Todos temos a liberdade de escolher baseado em nosso conhecimento do certo e do errado; cientes que todas as escolhas terão seus resultados e conseqüências. Daí a relevante deste ensino messiânico ressaltado por Mateus,  que nos impressiona e nos impulsiona a sermos como o homem prudente ( inteligente) que ao edificar sua casa,escolheu edifica - la sobre uma rocha, onde a segurança é total e os riscos são nulos. Esta rocha é Jesus. Tenhamos uma firme postura nas nossas escolhas e não nos deixemos levar por motivos frívolos.


O cristão e os falsos profetas

Além de fazermos boas escolhas, precisamos estar cuidadosos quanto a quem irá influenciar nossas vidas. Os falsos profetas sempre existiram. Eles são grandes atores com alguma liderança religiosa, mas como evitá-los? Os falsos profetas são pessoas que se declaram profetas, mas que a sua conduta, intenções e o que produzem são capazes de destruir o rebanho de Deus. Um pseudo-profeta é esperto e faz de tudo para não ser descoberto. Jesus nos adverte que tais pseudo-profetas têm visão ótima para identificar rebanhos e se dirigirem a eles. Não são os rebanhos que buscam, mas eles buscam os rebanhos e se assenhoreiam deles ilegitimamente, com base no engano, nos disfarces e com alianças depravadas. Devemos diferenciar entre um falso obreiro e outro que está passando por alguma queda. O falso não aceita tratamento e o outro é humilde e se submete à disciplina. Tudo o que tem valor tende a ser falsificado e isso se aplica a qualquer tipo de liderança na igreja ou fora dela. Há também casos de líderes que se revelam depois de assumir determinado poder (Ez 22.27). E aí começam com o seu trabalho de destruição, tornando o rebanho algo para si mesmo (II Pedro 2:3; Atos 20:29).

Os falsos profetas sabem o que estão fazendo e por isso eles usam disfarces. Eles se fantasiam de piedade aparente para parecerem ovelhas, mas intimamente são lobos vorazes. Jesus disse que pelos frutos os conheceríamos, ou seja, por meio de virtudes. A vida cristã e sua liderança estão dia após dia demonstrando a sua originalidade, mas quem é falso profeta, pastor ou mestre não conseguirá esconder-se por muito tempo. Por isso é muito importante o que o Senhor Jesus disse: “acautelai-vos”, significa ser cuidadoso, prevenido. No grego, o termo é “prosecho”, que significa “trazer para perto”, como quem traz um navio à terra para o atracar, acompanhar com atenção. Há uma rael necessidade de discernir um falso obreiro, que pode ser profeta, pastor ou mestre. O termo “prosecho” é muito enfático, pois demonstra a necessidade de uma atenção especial. O contrário disso é estar dormindo, quando então acontece a infiltração e se instala trazendo grandes estragos. É extremamente importante frisar que a melhor salvaguarda contra os falsos ensinamentos, sem sombra de dúvida, é o estudo regular da Palavra de Deus, sempre acompanhado de uma oração que rogue a iluminação do Espírito Santo. As Sagradas Escrituras nos foi outorgada para ser uma lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Salmo 119:105).

Os falsos profetas, pastores e mestres costumam usar de vários artifícios para chegarem a liderar um rebanho de Cristo. Eles usam do engano, às vezes da força, mas também dos milagres para firmarem a sua autoridade sobre a congregação. Podem também usar uma combinação de tudo o que foi dito para atingirem o seu objetivo. Eles costumam perseguir os verdadeiros obreiros e humilhá-los, a fim de esconderem seus erros. Algumas pessoas que andam atrás do novo e desprezam suas congregações e pastores são presas fáceis. Os que procuram milagres, curas, libertações e profecias facilmente são apanhadas na rede deles. A atitude para com eles a fim de proteger o rebanho é confrontá-los e cortá-los como árvores inúteis (Mateus 7:19). Os milagres não são formas de legitimar nenhuma liderança. Basta olharmos para os ensinos do Senhor Jesus e do apóstolo Paulo e veremos que para a legitimação uma liderança é extremamente importante que haja um cuidadoso exame das virtudes e conhecimento teológico. O falso profeta fará de tudo para não ser achado. Usará do engano, presentes, bajulação, dos dons espirituais e da intimidação em alguns casos. Frise para os alunos que, uma vez detectado, o elemento sofra um procedimento cirúrgico, caso esteja diante de um rebanho do Senhor, como quem corta uma árvore (Mateus 7:19). Tal caso é muito sério, pois eles vêm para matar, roubar e destruir. Era deles, os falsos líderes e profetas, que Jesus falava e não de Satanás (João 10:10a).


Fábulas e Modismos
Comentário Adicional
Pr. Wilson Gomes

Desde os primórdios da existência humana, forças maléficas tem se dedicado a distorcer as palavras e os desígnios de Deus. Já no Jardim do Éden, a Antiga Serpente se valeu de uma interpretação tortuosa do ensinamento divino para convencer o primeiro casal a comer do fruto proibido (Gêneses 3:1-5). Desde então, homens escolhidos por Deus tem dado vazão a Satanás, tornando-se em mensageiro do caos espiritual. Bocas que deveriam ser instrumentos de construção, estão destruindo vidas, lares e igrejas, com retórica enganosa e doutrinação fraudulenta. Por mais paradoxal que seja, muitos líderes ao longo da história, se valeram da Bíblia para promover o pecado e o engano. E estamos vivendo na pós-modernidade, o apogeu desta era de falsos profetas. Bocas escolhidas para abençoar, mas que só proferem maldição. Mãos que promovem sinais miraculosos, mas que ao invés de indicar um caminho de luz, mergulham o povo em escuridão. É preciso se levantar como um baluarte da verdade em tempos de mentiras generalizadas.

A Igreja do Senhor Jesus tem atravessado nestes últimos anos por ondas de modismos e invencionices, que chegam à beira de verdadeiras heresias. Líderes que são adorados quase como seres divinos e públicos que se engalfinham para ter acesso as gotas “santificadas” do suor de seus pregadores. Templos megalomaníacos de ostentação, trazem de volta ritos e celebrações, que para a Igreja, já foram abolidos na cruz. Neste tempo de tantos desvios doutrinários e teologia forjada em interesses; qual é a saída para homens e mulheres sinceros que desejam apenas cultuar ao seu Deus em “Espírito e Verdade?” Escrevendo para Timóteo, a quem considerava  seu filho na fé na fé, além de ser um dos mais promissores obreiros daquela geração, o apóstolo Paulo aconselhou: - “Procura apresentar a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, e que maneja bem a Palavra da Verdade” (II Timóteo 2:15).

O primeiro passo é buscar a verdade no Livro do Senhor, a Bíblia Sagrada, única regra inquestionável de fé e parâmetro para nossa vida cristã diária.  Também é importante se contextualizar com leituras saudáveis de líderes e escritores realmente abalizados pela Palavra de Deus, sem nunca deixar que o argumento de um “homem” sobreponha-se ao desígnio eterno lavrado nas Escrituras. Não existe avivamento fora da PALAVRA, pois é ela quem liberta, cura, transforma, traz paz e promove a Salvação através da Fé, sem que seja necessária nenhuma dessas peripécias e galhofadas modernas, que são realizadas supostamente em nome de Jesus (Ah, se Ele voltasse para a Terra hoje com um chicote nas mãos). As igrejas ideonias também possuem ferramentas poderosas disponibilizadas a todos aqueles que desejem se blindar contra as chamadas fábulas e vãs doutrinas, trilhando um caminho pavimentado pela genuína Palavra, e é  preciso fazer uso das mesmas, tais como Escola Bíblica Dominical , Escolas Teológicas, Escola De Obreiros, Cultos de Ensinamento e Aconselhamentos Pastorais. Que o Senhor nos ajude a sermos compromissados com a verdadeira PALAVRA, pois todos estes modismos são passageiros, mas a PALAVRA é eterna.


O cristão e a firmeza espiritual

A firmeza espiritual é imprescindível para atravessar toda a sorte de adversidade. Por isso, é necessário desenvolvê-la dia após dia em nossa caminhada espiritual. Mas como poderá um cristão sincero desenvolver firmeza espiritual? As provações serão inevitáveis (Mateus 7:27). A diferença reside no fato de como nos preparamos para quando elas chegarem. Jesus compara a firmeza de um fiel a Deus com a construção de uma casa. Qualquer pessoa que pretende se estabelecer definitivamente num lugar precisa trabalhar com todo o cuidado na construção de uma casa, para que ela resista às intempéries. Frise para os alunos que a hora da provação vem. Jesus Cristo comparou esse momento com as grandes tempestades daquela região, com ventos, chuvas e rios que se precipitavam (Mateus 7:27). Comente com os alunos que o apóstolo Paulo chama esse momento de grande provação de o “dia mal”, para o qual todo cristão precisa estar devidamente preparado, utilizando toda a armadura de Deus (Efésios 6:13).

O homem prudente sabe que não tem controle sobre o tempo e então se prepara para as tempestades (Mateus 7:24-25) Na construção de sua casa espiritual, ele constrói sobre a rocha um sólido alicerce e suas paredes de modo firme. Há coisas que só aprenderemos na prática, com persistência, erros e acertos, até, finalmente, tornamo-nos experientes como um sábio construtor. A graça de Deus nos impulsiona ao aperfeiçoamento de nossa santificação, mas nós temos que nos esforçar através da submissão prática, da meditação nas Escrituras, da oração perseverante e da vigilância constante. Não há outra maneira de aprender os segredos da fé senão pela prática da vida cristã. Nesse campo não há espaço para aqueles que querem apenas a teoria. Não existe esse argumento de “sou cristão convicto, mas não praticante”. Tal posicionamento mão demonstra simpatia, não causa qualquer efeito para si mesmo e para os outros dentro do Reino de Deus. Portanto, temos que agir com prudência quanto à nossa casa espiritual.

O homem insensato faz o contrário do homem prudente. Ele também sabe que não tem controle sobre o tempo, porém não se prepara para as adversidades que vêm com o mau tempo (Mateus 7:26-27). Na construção de sua casa espiritual, ele a edifica como algo transitório. A preguiça lhe impede de avaliar o lugar correto de construir a sua casa. Ele também emprega os piores materiais possíveis, não pensando nas provações que poderão vir sobre si. Quando chega a tempestade, com seus ventos fortes, chuvas torrenciais e rios que se formam em consequência dela mesma, tal casa espiritual não resiste. Assim, perde-se tudo o que foi empregado. Ou seja, quando há negligência em praticar os mandamentos do Senhor Jesus, com a vigilância, com a oração e meditação na Palavra, não há vida espiritual que suporte. Muitos se afastam dos caminhos do Senhor porque não querem pagar o preço da renuncia. É preciso estar conscientizado quanto a firmeza espiritual que precisamos desenvolver em nossa caminhada cristã. Não há espaço para teóricos ou não praticantes, melhor lhes era que nem se envolvam com o Evangelho, do que, iniciando, irem à ruína de sua casa espiritual e os seus estados se tornarem pior do que antes.


Discernimento Espiritual
Comentário Adicional
Ev. Lucas Gomes

Desde o Jardim do Éden, Satanás tem enganado o ser humano de diversas maneiras, mas nenhuma é tão eficiente quanto “simular” as ações de Deus. A Bíblia nos revela que Deus é Espírito (João 4:34) e é também no campo espiritual que o Inimigo atua em sistema e poderes organizados. O homem também é um ser espiritual “revestido de um corpo corruptível” (I Coríntios 15:35-54), o que faz deste mundo invisível, o ponto chave em nossa vida cristã – “Pois não temos que lutar contra a carne e nem o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Efésios 6:12)”.  Mas se o reino espiritual é tão relevante pra nós, o que de fato são espíritos? Espíritos são seres incorpóreos, sem um corpo físico. O termo espírito ou espíritos aparece cerca de 990 vezes nas escrituras, sendo que em Hebreus 12:7-9, é aconselhado que sujeitemo-nos a Deus, que é “Pai dos Espíritos”. Sendo Deus é um ser espiritual, logo as ordens angelicais também o são, ministrando seus desígnios e tornando-se visíveis aos homens apenas em ocasiões especiais. Se os anjos do Senhor são espíritos, logo a terça parte dos renegados que foram expulsos do paraíso também o são. Espíritos maldosos e enganadores, que atuam nas esferas celestes (céu cósmico), aos quais comumente denominamos DEMÔNIOS. O homem também possui um espírito dentro de si, que foi dado e será recolhido por Deus (Eclesiastes 12:7), recebendo então uma destinação final baseado no julgamento de seus atos enquanto vivente (Hebreus 9:27). Considerando estes fatores, podemos concluir que uma manifestação espiritual pode ser oriunda de três fontes distinta: Espírito de Deus, espírito de demônios ou espírito do homem.

A manifestação do Espírito de Deus visa fortalecimento, consolação, conselho, exortação e santificação do Corpo de Cristo. A manifestação do espírito de demônios visa confusão, contendas, deturpação e corrompimento deste mesmo Corpo. A manifestação do espírito do homem por sua vez, age visando vanglória e interesses pessoais. Ou seja, uma profecia (ou revelação) pode ser genuinamente uma mensagem de Deus para nossa edificação, um engodo de Satanás para gerar confusão na igreja, ou apenas meras palavras humanas numa demonstração emocionalista ou para fins puramente “comerciais”. Exatamente por isto é que as profecias devem ser julgadas (I Coríntios 14:29 e I João 4:1).  Mas como realizar tal julgamento sem cometer uma grave blasfêmia contra o Espírito Santo, atribuindo a ele uma ação demoníaca ou vice-versa (Mateus 12:31)?  Exercendo Discernimento dos Espíritos. Este DOM nada mais é do que a capacidade e a habilidade sobrenatural de se reconhecer e identificar o espírito (ou espíritos) que estão por detrás de uma manifestação ou atividade, percebendo e distinguindo suas personalidades e condições.  Esta ferramenta espiritual  é vital dentro da igreja, pois qualquer espírito que queira “interagir com o mundo físico” precisará fazer uso do corpo e das faculdades de um ser humano, o que nos trará imensos desafios e batalhas tremendas dentro da congregação, exigindo do cristão essa habilidade de identificar a manifestação espiritual e posteriormente, conhecendo a fonte,saber como agir e reagir em relação a cada tipo de Espírito.

Uma vez reconhecida a voz de Deus, postar-se em reverência para ouvir a mensagem. Por outro lado, se a manifestação espiritual for identificada como oriunda de uma fonte maligna, expulsar os demônios no nome de Jesus e trazer libertação a pessoa que esta sendo “usada” por está força demoníaca. Caso seja identificado que a manifestação não passa de uma atividade humana, repreender o responsável pela mensagem, e assim evitar confusão junto à igreja. Não havendo na congregação pelo menos um indivíduo que possua tal DOM, toda a comunidade eclesiástica ficará vulnerável a ação de espíritos enganadores e homens mal intencionados que se usurpam da “Palavra de Deus” para obter lucros abusivos e vantagens pessoais, manipulando a fé dos fiéis. Todo membro do Corpo, deve constantemente interceder por seus líderes e pastores, a fim de que estes homens sejam capacitados por Deus a exercerem o bom discernimento e identificar as manifestações nocivas que podem, sim, acontecer no seio da congregação.


Conclusão

Mesmo que seja apertado e estreito, é extremamente importante compreender que, se quisermos vitória eterna, precisamos andar nesse caminho preparado desde a fundação do mundo, isto é, Jesus Cristo, a esperança da glória.



A imagem que Mateus nos apresenta de Jesus é a de um homem que nasceu para ser Rei. Sua intenção é mostrar o senhorio de Jesus Cristo e que, com toda autenticidade, o Reino, o poder e a glória são dEle. Mateus entrelaça o Antigo Testamento ao Novo, com a preocupação de revelar aos judeus: que em Jesus se cumpriram todas as palavras do profeta, que Ele é o Rei por excelência e o Messias de Seu povo. Para saber mais sobre as profundas verdades existentes em cada linha deste evangelho, participe neste domingo, 28 de agosto de 2016, da Escola Bíblica Dominical.




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